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Só Para Pensar – Sergio Trombelli

Coluna: Colcha de retalhos de pequenas notícias, só para pensar

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em

Ufa,

Finalmente a CPI
Depois de vai, não vai; recursos, tentativas daqui e dali; a CPI vai mesmo funcionar. No arsenal da oposição, chumbo grosso; no arsenal do governo, também chumbo grosso. Pelo jeito a coisa vai engrossar. Tomara que o objetivo não seja só apresentar culpados, mas principalmente soluções.

Renda básica, finalmente, mas só para 22
O STF determinou que o governo federal comece a pagar a partir de 2022 um programa de renda básica à população mais vulnerável. De acordo com a lei, “o pagamento do benefício deverá ser de igual valor para todos, e suficiente para atender às despesas mínimas de cada pessoa com alimentação, educação e saúde, considerando para isso o grau de desenvolvimento do País e as possibilidades orçamentárias”. Será que a riqueza do país vai ter um destino mais humano e ajudar os mais pobres? Estamos torcendo.

Deixados pra lá, mas nem tudo
O veto do orçamento no governo federal acabou retirando dinheiro de áreas fundamentais. Saúde, educação, obras, meio ambiente, ciência e tecnologia foram alguns dos ministérios que ficaram pra lá no corte do governo. Contudo, as emendas dos senhores deputados e senadores foram mantidas. Estes nunca são deixados pra lá.

Adiado, mais uma vez
E, mais uma vez, o Censo foi transferido para o ano que vem, o que é complicado, porque inúmeros projetos sociais estão embasados no Censo, já que ele produz a verdadeira radiografia social do país. Principalmente, as receitas que os municípios têm direito sobre os impostos neles gerados dependem de dados que eles possuem, como a população, que, se aumentada, faz com que a cidade em questão receba mais recursos. Quem mede isso é o Censo. O assunto foi parar no STF, então agora é esperar.

Está de volta
João Santana retorna à cena. Depois dele e a mulher, além de dividirem alianças, estarem em prisão domiciliar dividindo tornozeleira eletrônica, ele reapareceu, agora contratado para a campanha de Ciro Gomes, pelo PDT. Aliás os players políticos presidenciáveis estão em ebulição após a possibilidade de Lula disputar as eleições. No fundo, todos mantêm a esperança de ser o “Senhor (ou senhora) 3ª. via” que poderia – em tese – se tornar o “boom” da eleição e levar o caneco por 4 anos. Veremos.

Adido, escondido, fu…
Pazuello saiu de Manaus. Está adido agora na Secretaria Geral do Exército. Dizem que é por pouco tempo. Seu destino será mesmo um cargo na Secretaria Geral do palácio, num chamado “petit comitê”. Alvo inicial da CPI, ele precisa de muito carinho (e orientação) para não ser nenhuma surpresa indesejável ao planalto nos questionamentos da Comissão. Aliás ele precisa colaborar e parar de andar sem máscara em shopping em Manaus. Os integrantes da CPI já estão compilando dados e documentos que irão colocar em cheque o “general da saúde”. Nuvens negras no futuro…

Mandarim
Os Kits de Intubação importados da China chegaram com bula em Mandarim. Impossível de serem lidos, foram mandados para uma secretaria especial do governo para tradução. Era lógico que assim fosse já que os medicamentos vieram direto do mercado normal daquele país. Sem a tradução das bulas, havia o risco de equívocos na aplicação dos medicamentos em nossos pacientes. Com isso, houve atraso na utilização dos mesmos, pequeno, mas atraso, por falta de planejamento, organização e logística. Êpa, essa palavra do tempo pazuelino de novo não, por favor!

Sem um tostão
Ricardo Salles, Ministro do Meio Ambiente, continua tendo apoio total do Presidente Jair Bolsonaro que o tem como amigo inseparável. Todavia, Salles queria um bilhão da Cúpula do Clima, onde não tem tantos amigos inseparáveis, para investir na Amazônia. Não conseguiu nada. Agora só resta tentar desbloquear os 2,9 bilhões de doações estrangeiras presos no Fundo Amazônico. Um problemão. Pois é, ministro, a porteira não abriu…

Cadê?
Vamos ver se o leitor amigo consegue saber, ou se lembrar, de alguns nomes a seguir: Milton Ribeiro, Anderson Torres, Bento Albuquerque, Gilson Machado, Wagner Rosário, Flávia Arruda, João Roma. Não sabem quem são? Pois bem, são ministros de estado do atual governo. A mídia sequer se refere a eles no noticiário geral. Até mesmo a Damaris Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que dizia que “menino veste azul, menina cor de rosa”, raramente aparece. Ou então, o simpático senhor, General Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, aquele que cantou “Se gritar pega ladrão, não fica um do Centrão”, está sumido. Mas o Centrão não, está cada vez mais em cena.

Sérgio Motti Trombelli é professor universitário
Pós-Graduado em Comunicação e palestrante

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