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Estudo mapeia a recuperação do turismo no Estado de São Paulo

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Estudo inédito prevê que cidades turísticas do litoral e interior terão retorno mais rápido que a capital;

O Centro de Inteligência e Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, projetou o impacto da pandemia da covid-19 em todas as regiões paulistas e os cenários da recuperação.
O estudo, inédito, levou em consideração o histórico de resultados até 2019, a expectativa para o setor em 2020, pesquisas nacionais e internacionais sobre a interrupção das atividades de viagens e turismo e os primeiros sinais da retomada, a partir da flexibilização permitida pelo Plano São Paulo.

Dos 46,3 milhões de turistas previstos no Estado, 2020 deverá totalizar 29,5 milhões no cenário mais provável, com a perda de quase 17 milhões de viagens. Em movimentação financeira, o previsto antes da pandemia chegava a R$ 43 bilhões; agora, R$ 26,1 bilhões — R$ 16,9 bilhões a menos.

Dos 29,5 milhões, 20,6 são paulistas viajando para cidades dentro do Estado, pouco mais de 8 milhões virão de outros Estados, além de 817 mil estrangeiros. Esses números consideram os bons resultados de janeiro e fevereiro, período pré-pandemia.

Baixada Santista terá retorno mais rápido

De acordo com o CIET, o “turismo de proximidade” — viagens rodoviárias, por períodos curtos e destinos até três horas de deslocamento — é o primeiro grande movimento de retorno.

Com a concentração populacional na Grande São Paulo, 21,5 milhões de pessoas, as três das principais regiões turísticas paulistas fora da capital — Baixada Santista, Campinas/Circuito das Águas e Vale do Paraíba/Mantiqueira/Litoral Norte — além do retorno mais rápido dos visitantes, aumentarão a participação percentual no todo o Estado, mesmo tendo perdido mais de três milhões de turistas.

Isso acontece por receberem principalmente o morador da Grande São Paulo.

A Baixada, por exemplo, recebeu ano passado oito milhões de turistas, 18,2% do movimento do Estado. Em 2020 deverá fechar com seis milhões, 20,1% do total.

A capital paulista seguirá como o principal destino turístico nacional. Porém, como a maioria dos visitantes é motivada por atividades comerciais vinculadas a aglomerações – feiras, comércio popular, convenções e grandes eventos culturais – as limitações impostas pela covid-19 farão com que esse retorno seja mais lento.

A participação da capital no todo o Estado, segundo o CIET, passará de 31,6% em 2019 para 26,2%, fechando 2020 com 13,9 milhões de visitantes.

Guarujá se prepara para a retomada do setor
Potência no setor de Turismo, que é um dos que mais gera empregos na cidade, Guarujá vem realizando diversos investimentos em infraestrutura turística nos últimos anos, que serão cruciais para a retomada econômica após a pandemia na ‘Pérola do Atlântico’, destino de turistas de vários lugares do Brasil e do mundo.

Ainda que a cidade esteja preparando diversos pontos atrativos, a Prefeitura lembra que ainda vivemos uma pandemia e que todos os cuidados sanitários para evitar o contágio do novo coronavírus serão tomados. “A Baixada Santista deve ser uma das primeiras regiões com maior movimentação turística pós-pandemia. Em Guarujá, seguimos com o trabalho na infraestrutura deste setor que é a mola propulsora para nossa economia, gerando mais empregos e renda aos munícipes,” afirmou o prefeito e Guarujá, Válter Suman.

E destaca: “Para que não tenhamos um retrocesso no início da temporada, é importante que todos entendam a necessidade de usar máscara ao sair de casa, manter as mãos sempre higienizadas e evitar aglomerações. A pandemia ainda não acabou e a conscientização é fundamental”.

Um dos pontos turísticos de Guarujá que passam por revitalização está o Mirante das Galhetas, localizado entre a Praia das Astúrias e a Praia do Tombo, com previsão de abertura ao público ainda neste ano. O local contará com uma estrutura inédita na Baixada Santista, o chamado piso sky walk, que consiste num piso de vidro suspenso com vista para a Praia do Tombo.

Juntamente com o Mirante das Galhetas, o Píer da Gávea, localizado no canto esquerdo da Praia de Pitangueiras, está sendo transformado num píer público para apreciação de uma das praias mais famosas da Cidade.

A estrutura, que contará com um monumento em homenagem ao surfista Tony Vilela e uma arte em grafite do renomado grafiteiro Willis Cavalcante, também tem previsão de conclusão para os próximos meses.

Além dos pontos turísticos que estão passando por revitalização, a Pérola do Atlântico também conta com outros locais que passaram por uma reforma total e já foram entregues à população. São eles o Mirante do Morro da Campina, também conhecido como Morro do Maluf, e a Praça Horácio Lafer, na Praia da Enseada.

“Acreditamos muito em uma retomada primeiramente regional, turismo caseiro. Guarujá tem se preparado para que tão logo tudo seja normalizado e possamos receber da melhor forma possível nossos turistas. Estamos focados na infraestrutura receptiva da cidade, maior segurança, uma orla mais iluminada e, claro, que tudo isso é e será feito sem baixar a guarda nas questões sanitárias, seguindo todos as recomendações de combate ao vírus” explica o secretário de Turismo de Guarujá, Fábio Santos.

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