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Infraero assume operação do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá

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Operação inicia em seis meses; Gigante do mercado aeroportuário mundial vai providenciar registro do equipamento na Anac e recuperação da pista

Da Redação

Uma das maiores operadoras aeroportuárias do mundo, a Infraero assumiu a gestão e operação do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá. A apresentação da parceria foi feita neste sábado (30), em coletiva que contou com a presença de João Márcio Jordão, superintendente da empresa no Aeroporto de Congonhas, e do prefeito da Cidade, Valter Suman.

A Empresa pública nacional, que completa, neste domingo (31), 47 anos no mercado, firmou compromisso com a Prefeitura de Guarujá por um ano. De imediato, a companhia iniciará os trâmites para o registro do equipamento na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

“É uma satisfação muito grande para a Infraero fazer parte de um momento tão importante para Guarujá. Sabemos que a implantação de aeroportos e aeródromos são fundamentais para o desenvolvimento das cidades e geração de empregos. Identificamos aqui um município pujante para negócios, por isso sempre nos mantivemos atentos à possibilidade de assumir esse projeto tão interessante”, afirmou Jordão na apresentação da parceria neste sábado (30).

Outros membros da Infraero também participaram da divulgação do acordo – estes por videoconferência – Francisco Nunes, superintendente de novos negócios, Ezequiel Ferreira, gerente de prospecção de novos negócios, e Adriana Lopes Ramos, que será a superintendente do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá. Ela traz consigo a expertise adquirida na gestão do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e chega à Cidade já na segunda-feira (1) para tomar a frente do processo.

Com essa decisão, fica revogada a concorrência pública 05/2019, que tinha como objeto a concessão da construção, exploração e manutenção do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá, na Base Aérea de Santos, no Distrito de Vicente de Carvalho. O despacho de revogação foi publicado na edição da última sexta-feira (29) do Diário Oficial do Município.

Assim, o aeródromo fica sob controle do Município – que recebeu da União a outorga de área na Base Aérea em abril de 2019 – e com a gestão e operação aos cuidados da Infraero, que será uma prestadora de serviços. A grosso modo, o trabalho será dividido em três fases.

Fases do projeto

Na primeira, além de registrar o espaço junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a empresa fará uma obra de recuperação e o recapeamento da pista, que possui 1.390 metros de extensão, a fim de que esteja pronta para receber as primeiras aeronaves.

Na segunda fase, já será viável a operação de jatos particulares e voos executivos, com aeronaves de médio porte. Isso deverá ser concretizado dentro de seis meses.

Já na terceira fase, a Prefeitura e a Infraero se unirão para buscar recursos, junto ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), para concretizar a operação comercial no local, com a construção de um terminal de passageiros, novos hangares e demais estruturas físicas, possibilitando a implantação de voos comerciais com grandes aeronaves como Airbus 319 e 320 e Boeing 737 e 747, para os principais destinos do Brasil.

Gestão municipal

As tratativas entre Prefeitura de Guarujá e Infraero começaram no início deste ano, quando a empresa demonstrou interesse no projeto da cidade, chegando a fazer um contato formal, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico e
Portuário (Sedep), mesmo com a concorrência pública ainda estando vigente.

Atualmente, a Infraero administra 55 aeroportos em todo o Brasil. São mais de 100 milhões de passageiros transportados ao ano, representando cerca de 60% do movimento aéreo no País.

“A Infraero tem know how e excelência no ramo aeroportuário e essa expertise será crucial para tirar o nosso aeródromo do papel com a rapidez necessária”, destaca o prefeito Valter Suman, lembrando que o desenvolvimento da aviação regional é uma das bandeiras do Governo Federal atualmente, o que pode significar um incentivo a mais para o projeto de Guarujá.

Suman considera o aeródromo de Guarujá como um dos pilares de sustentação da retomada econômica da Cidade após a crise causada pelo novo coronavírus. “A indústria do Turismo foi duramente abalada em todo o mundo e será uma das últimas atividades a retomar. O propósito é acelerar ao máximo esse processo e ter o nosso aeródromo em funcionamento para impulsionar essa reabertura”, disse.

Titular da Sedep, Rogério Rudge Lima Neto avalia como ideal o novo rumo no projeto do aeródromo de Guarujá. “No formato anterior, já havia o entrave da crise econômica nacional, o que já estava atrapalhando. Tudo, porém, acabou sendo abalroado pelas consequências da pandemia, que atingiu em cheio a iniciativa privada e, por consequência o setor público, também”.

Texto e Foto: PMG

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