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Nelsinho Filho

Por Onde Anda – João Carlos ‘Cebola’

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Nome – João Carlos de Abreu
Apelido – Cebola
Natural – Ilhabela
Nascimento – 07/06/1950
Esporte – Futebol
Posição – Atacante

Nascido em Ilhabela, o atacante ambidestro, João Carlos de Abreu, popularmente conhecido por Cebola, teve uma infância difícil, mas sua trajetória no futebol e na vida seguiram caminhos vitoriosos.

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Em 1956 chegou no bairro do Santa Rosa. E foi lá que deu os seus primeiros chutes na bola. Juntou-se a um grupo de garotos de sua idade e montaram o Esporte Clube Pedreira. Sua habilidade com a bola nos pés o diferenciava de grande parte dos amigos, pois, além de dominar, driblar e tocar com os dois pés, fazia gols.

Foram essas características que chamaram a atenção do saudoso “Centenário”, um dos grandes abnegados e fomentadores do esporte amador da Ilha de Santo Amaro, que o convidou para jogar no time do Bosque.

Daí por diante, Cebola virou craque e passou a ser disputado por inúmeros clubes da Baixada Santista.

Times que fizeram parte de sua história:
Canto do Rio, Acadêmicos, Santa Rosa, DR, Presidente, Ponte Preta, Iate Clube, Cruzeiro, Pescados Moura, Boa Amizade, Largo São Bento, Barreiros e Juventude da Nova Cintra.

Nos campeonatos de futebol de praia, defendeu as cores do Orquidário. Como atleta de futsal, se destacou em várias edições dos campeonatos internos do Jubas.

Mas, sua grande oportunidade de defender um time profissional se deu após o amistoso que o Iate Clube foi realizar no Rio de Janeiro. O jogo foi contra uma seleção local, no campo do Botafogo e o Iate venceu a partida por 1 a 0. Cebola arrebentou na partida e recebeu um convite para jogar no Vasco do Gama.

A conversa do “olheiro” vascaíno era de pagar um salário e estadia, o que foi recusado pelo nosso homenageado, pois, segundo ele, não iria aguentar ficar longe de sua “linda” namorada, atual esposa.

Por Onde Anda João Carlos CebolaApós encerrar sua carreira amadorística, Cebola iniciou como técnico no time de seu coração, o E.C. Santa Rosa. Entre as categorias 50ão e 60ão, o renomado técnico coleciona inúmeros títulos.

Perguntado sobre o apelido, ele fez questão de lembrar (com saudades) quem o havia dado. “Quem me apelidou foi o saudoso Massinha, meu amigo e irmão. Estudávamos juntos no Raquel. Eu tinha o cabelo arrepiado pra cima e o Massa falou que parecia uma Cebola. Pronto, pegou e ficou”, contou rindo muito.

Cebola é Despachante Aduaneiro aposentado e casado com Cleide Rosely, tem dois filhos (Sandro e Rafael) e três netos (Thalita, Moisés e Miguel). Ele continua dirigindo o 60ão do Santa Rosa, e, de vez em quando entra em campo para desfilar sua habilidade.

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