Destaque
Comércio local projeta aumento de 7% nas vendas
Crescimento no fluxo de vendas para a data é previsto pela CDL e ACEG por conta da flexibilização das normas restritivas da Pandemia e aquecimento das vendas pela internet
Tatiana Macedo
Da Reportagem
No próximo dia 8 de maio será comemorado o Dia das Mães, a segunda maior data comercial do Brasil, perdendo apenas para o Natal. Com a Intenção de traçar um panorama pós Pandemia do Novo Coronavírus no comércio de Cidade, a reportagem do Estância de Guarujá esteve em contato com dirigentes das associações locais, para saber quais as reais expectativas para a data e para o ano de 2022. (Assista o vídeo)
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Segundo Orlando Junior, representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Guarujá (CDL), no período de Pandemia houve um impacto em todos os comércios, principalmente em setores varejistas.
Houve quem teve que fechar as portas, outros que tiveram que reduzir seus funcionários, mas também tiveram aqueles que encontraram uma oportunidade de negócio através dos meios digitais. “Essa tecnologia veio para ficar”, afirma.
“Esperamos um crescimento nas vendas de 5% a 7%, principalmente em relação ao ano passado”, prevê Orlando. E a aposta desse crescimento vai ao encontro das vendas online. Lojas que mantém seu local físico apostam no aumento no faturamento através da internet.
Segundo a CDL, o período de Pandemia foi um momento de aprendizado para a categoria. “Aconteceu uma evolução tecnológica muito grande, pois mesmo agora, pós Pandemia, a gente vê pessoas que ainda continuam comprando pelo meio digital”, afirma.
No Centro de Guarujá, Thamara Martins, vendedora na loja La Linda, confirma a tendência das vendas online exposta pela CDL. “A gente montou um Lookbook (catálogo digital) para enviar para nossas clientes via WhatsApp e fazemos divulgação no Instagram e Facebook, porque as redes sociais se transformaram em uma vitrine muito importante para nosso público”, explicou.
Lojistas apostam em exclusividade e vendas online
Para o Dia das Mães, a vendedora afirma que a loja investiu na aquisição de peças de qualidade, exclusividade e valores acessíveis. “Ainda há o receio por conta da Pandemia, mas estamos vendo que as coisas estão voltando ao normal, pessoas entrando na loja, o que tem melhorado as vendas na loja física. Mas, a internet está no nosso foco também”, afirma Thamara.
O presidente da Associação Comercial e Guarujá (ACEG), Henrique Leone concorda com a tendência. “O comércio não essencial teve que se reinventar. O empreendedor brasileiro que buscou o seu mercado e manteve o seu público por meio de redes sociais ou e-commerce conseguiu ter crescimento em vendas”. E completa que o turismo é parte importante também.
“Desde a flexibilização das restrições da Pandemia nos finais de semana de Sol – as vezes até com chuva – a gente tem percebido que a cidade tem estado cheia”, afirma Leone. “Hotéis e restaurantes têm mantido cerca de 80% de sua capacidade ocupada, e esse fluxo de capital que circula na Cidade reflete diretamente no comércio, que contrata mais gente e paga melhores salários, em um círculo muito produtivo. A perspectiva é das melhores”, reflete.
Sueli Caires, gerente da Lucky Calçados
A gerente da loja Lucky Calçados, Sueli Caires, que manteve a loja física no distrito de Vicente de Carvalho, onde está a segunda maior zona comercial da Baixada Santista (a primeira é em São Vicente), prevê bons ventos para a data comemorativa, e o restante do ano.
“A expectativa é muito grande. A população está saindo para a rua, a liberação das máscaras ajudou muito, então, estamos positivos de que o Dia das Mães vai ser muito bom”, afirmou.
Na próxima semana, véspera de Dia das Mães, o comércio de Vicente de Carvalho retorna a sua tradição de fechar mais tarde, como costumava fazer antes da Pandemia.
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