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Guarujá em Foco

Médico preso no HSA teria envolvimento com facção criminosa, diz Polícia

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Na tarde desta segunda-feira(16), o médico Alexandre Pedroso foi preso preventivamente por suspeita de participar do crime de execução de um paciente no Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, momentos antes do mesmo receber alta. A Polícia Civil, que investiga o caso, afirma que o médico -bastante conhecido na cidade, tem ligação com o crime organizado, afirmou a Polícia Civil nesta segunda-feira (16), horas depois da detenção.

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Durante coletiva de imprensa realizada no Palácio da Polícia, em Santos, o delegado Thiago Nemi Bonametti afirmou que outras ações do suspeito, ainda em investigação, fortalecem a hipótese da relação do médico com o crime organizado. “Ele possui uma ligação com facção criminosa [não especificada], isso é evidente. (…) Pelo que estamos apurando, existem casos dele atender indivíduos envolvidos com o crime organizado, que o procuravam para tratamento médico sem que causasse alarde” disse.

No momento da prisão, os agentes disseram que encontraram um “pó branco”, que aparentava ser cocaína, com o médico, que não teria oferecido resistência, mas apresentou sinais de “alteração”.

Segundo informações, Pedroso será encaminhado a um Centro de Detenção Provisória (CPD) nesta terça-feira (17), onde cumprirá prisão temporária pelo período de 30 dias.

Relembre o caso
A execução no citado hospital ocorreu por volta das 11h30 do último dia 24 de abril, em uma das entradas do local, e foi registrada pelas câmeras de monitoramento do local. Nas imagens, o paciente, identificado como Gilianderson dos Santos, de 37 anos, estava prestes a receber alta da ala de Traumatologia do hospital e aparece em uma cadeira de rodas aguardando a liberação. Nesse momento, duas pessoas usando capacetes de motociclista entram na sala e disparam cerca de seis tiros na direção de Gilianderson. Alguns atingiram a cabeça da vítima e outros o abdômen. Após o ataque, o homem caiu da cadeira de rodas.

A família da vítima disse em depoimento que Gilianderson era usuário de drogas – não especificadas -, mas “não tinha inimigos”.

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