Opinião
Que bom comemorar mais esse avanço
O sonho da casa própria, de papel passado e chave na mão, foi vivido há cerca de 30 anos, pelas mais de 300 famílias do Conjunto Habitacional Wilson Sório, na região do Mangue Seco do Santo Antonio, em Guarujá.
Naquela época, os predinhos “tipo Cohab” abrigaram dezenas de funcionários públicos, e centenas de moradores de todas as regiões da cidade que viram no empreendimento o sonho de ver prosperar suas famílias e criar um lar com a segurança de um teto sobre suas cabeças.
No entanto, passados alguns anos, os problemas de manutenção começaram a surgir, até que a estrutura de fundação de dois dos edifícios apresentou rachaduras profundas.
Desde então, os moradores viviam a insegurança de não saber o que aconteceria com suas propriedades. O motivo principal devia-se ao fato de que muitos contratos de financiamento foram interrompidos na Justiça enquanto aguardavam a resolução do impasse sobre a responsabilidade pelos reparos nas construções.
Sanadas as questões e os problemas nessas duas décadas desde o início do impasse, hoje, muitas das famílias originais já não moram no local, e o fato constitui outra preocupação para os moradores atuais, que se apoiam em contratos de compra e venda de gaveta para comprovar sua posse.
Essas e outras questões sempre se destacaram nas inúmeras reuniões da associação do bairro com os moradores e, em breve, todos terão as respostas que tanto esperam nos últimos 20 anos. Que bom podermos comemorar mais esse avanço.
Quando há vontade política de fazer, as coisas acontecem. Avante, Guarujá!
Comandante
O projeto do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá foi o tema principal da reunião entre o prefeito de Guarujá, Válter Suman e o presidente da República, Jair Bolsonaro,a ocorrida na última sexta-feira (10) no Forte dos Andradas, onde o presidente esteve hospedado no fim de semana.
Almoço
As autoridades almoçaram juntas e o prefeito apresentou um relatório informativo e com imagens do projeto. O encontro marcou o dia em que o novo edital de Concorrência Pública Internacional para Concessão da Construção, Exploração e Manutenção do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá foi disponibilizado ao público na íntegra.
Mãozinha
Durante a conversa, Bolsonaro garantiu ao prefeito apoio para viabilizar a homologação da pista do aeródromo, fase subsequente à definição do concessionário, chegando a acionar o ministro da Infraestrutura, para quem mandou uma ‘selfie’ tirada junto com o prefeito.
Agende
O recebimento dos envelopes com as propostas está marcado para o dia 10 de março de 2020. A licitação ocorrerá na modalidade Concorrência Pública e será vencedora a proponente que oferecer o maior valor de outorga ao Município, sendo o valor mínimo estipulado em R$ 1 milhão.
Edital
A íntegra do edital de Concorrência Pública Internacional para Concessão da Construção, Exploração e Manutenção do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá e seus anexos estão disponíveis gratuitamente no site da Prefeitura até o dia 9 de março de 2020, prazo em que acontecem, também, as visitas técnicas.
Dedé em Brasília
O jovem pré-candidato à prefeito de Guarujá, Dedé do Adélia, esteve em Brasília durante toda a semana passada, reunido-se com deputados federais de seu recém partido, o DEM, em busca de emendas nas áreas da Saúde e Educação para Guarujá e Vicente de Carvalho. Dedé mostra que vai dar trabalho para aqueles que vivem da velha política por aqui.
Dedé do Adélia II
Por ser um jovem empresário e pré-candidato neste pleito de 2020, Dedé sentiu uma ótima receptividade por parte dos brasilienses, que buscaram saber dele informações sobre o andamento e desenvolvimento de Guarujá, principalmente aqueles que possuem imóveis na Cidade.
Dedé do Adélia III
Segundo relato do pré-candidato, alguns apelos de munícipes guarujaenses sobre falta de vagas de UTI, por exemplo, chegaram na capital do País, entre outros assuntos que o jovem pré-candidato promete publicar nas redes sociais nos próximos dias.
Turismo
O prefeito de Guarujá assinou recentemente (9/01), um termo de colaboração entre o Município e o Visite Guarujá. O contrato, válido por 12 meses, disponibiliza uma verba mensal de R$16,1 mil para a entidade – investimento que, de modo geral, será utilizado para impulsionar a promoção, capacitação profissional e campanhas do bem receber turístico.
O mote da década de 50 acompanhou por muitos anos a vida dos consumidores: “vale quanto pesa”. O símbolo da balança, estampado na embalagem, não apenas garantia a legitimidade do “sabonete das famílias”, mas reforçava o conceito de verdade. O consumidor constataria não haver um grama de peso a mais ou a menos. Era a época da “verdade verdadeira”. De lá para cá, a verdade passou a perder substantivos e a ganhar superlativos, dando vazão ao bordão desses tempos virtuais: “vale muito mais do que pesa”.
Essa versão embala anúncios de propaganda, expressões sobre pessoas, políticos, jogadores de futebol, entre outros.
A observação cai bem no momento em que a política no Brasil começa a rejeitar os velhos paradigmas. Nesse ano eleitoral, o superlativo dominará a expressão política, a verdade se cobrirá com as cores da ficção, sob a capa de fake news, e o mundo real dividirá suas cores com o mundo virtual. A passarela entre esses dois universos será pavimentada por três tipos de argamassa: a razão, a emoção e a polarização.
O cenário da razão deixa ver, na linha de frente, eleitores conscientes, autônomos, exigentes, que já não agem ao estilo que o vulgo costumava recitar em ditos politicamente incorretos: “Maria vai com as outras”.
O campo da razão disputará o processo decisório com o espaço da emoção. Basta medir a temperatura do meio ambiente ou ver o desfile de adjetivos nas redes sociais, onde o palavrório bolsonarista é confrontado pelo verbo oposicionista, expandindo a polarização.
Indignação, revolta, ódio se amalgamam nas bandas que dividem a sociedade: os adeptos, eleitores e simpatizantes do presidente Jair; os oposicionistas de partidos de oposição e contingentes que não leem pela cartilha da direita-radical-conservadora; e os centristas, que olham para os lados e para cima, à procura de novos protagonistas.
Bolsonaro, de um lado, e Lula, de outro, são os dois líderes do cabo de guerra. A linguagem de ambos é embalada por camadas de celofane emotivo. O presidente usa a saída do Palácio da Alvorada para puxar a corrente; o ex-presidente usa palcos de eventos do PT ou de organizações. Ambos se esforçam para antecipar a campanha, com desfecho em outubro, usando metralhadoras expressivas para agregar parceiros das bandas, tentando encantar as turbas. O perfil populista de ambos emerge na exposição de uma semântica desarrumada e uma estética destemperada.
Ora, quando falta água na fonte da razão, os dois correm para beber na fonte da emoção. O ritual é conhecido. Com uma linguagem coloquial, os dois transmitem mensagem subliminar, querendo dizer: “somos gente como vocês”. Metáforas aparecem aos montes. E assim a liturgia emotiva acaba construindo um suporte de simpatia.
Mas a movimentação social no Brasil, nos últimos tempos, mostra que a razão, como mecanismo para a tomada de decisões, amplia laços, inclusive nos setores populares, tradicionalmente conhecidos por agir sob emoção. Os comportamentos racionais estão relacionados a um cenário de modernidade, que aponta para um reordenamento de valores, princípios e visões dos grupamentos sociais.
Dito isto, é o caso de perguntar: que vetor terá mais influência em campanhas? Atente-se para o ethos nacional, cuja composição agrega valores como cordialidade, improvisação, exagero, paixão, solidariedade. O resultado aparece na “alma caliente” dos trópicos, em contraposição à frieza anglo-saxã. Em nossas plagas, a emoção ganha da razão.
Mas se expande a cada ciclo político. Por quê? Por causa de mudanças no campo individual. A pessoa, escondida no anonimato na massa, descobre que pode se transformar em cidadã. A cidadania deixa de ser bandeira de instituições e ingressa no repertório mental do indivíduo, passando a ser meta desejada. Ou seja, amplia-se a “consciência do EU” em contraponto ao conceito do “NÓS”, esteira da propaganda política.
Maior autonomia fortalece o desenvolvimento de uma autogestão técnica, pela qual os indivíduos passam a traçar rumos e a selecionar os meios, recursos e formas para atingir seu intento. Rejeitam ou aceitam, com restrições, pressões do poder normativo. Equivale a dizer que fogem dos “currais” psicológicos que enclausuram pensamentos.
Em suma, o campo social alarga o universo do discurso, a rebeldia das formas e provoca a rejeição a tudo que se assemelhe a totalizações. Classes sociais e categorias profissionais, usando suas tubas de ressonância, desfraldam bandeiras de defesa. Se muitos segmentos ainda votam com a emoção, outros buscam apoio nos pilares da razão: o voto sai do coração para subir à cabeça.
Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação
Quase por um milagre o Brasil conseguiu mudar o seu governo. Não é fácil manter a linha que nós queremos manter com tanta oposição… Tem que ter uma conscientização no Brasil. Minha vida acabou… (pausa emocionada). Praticamente acabou depois das eleições. Não estou reclamando disso. Peço apenas que os brasileiros pensem no seu país.
Jair Bolsonaro – Presidente
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