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Guarujá em Foco

Falta d’água prolongada em Guarujá atinge comércios e moradores

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Apesar das explicações repetidas da Sabesp, que atribui a situação à estiagem e à baixa pluviosidade, o problema persiste há cerca de três meses, afetando de forma severa tanto as residências quanto os estabelecimentos comerciais

Da Redação

A crise de abastecimento de água em Guarujá continua a agravar a vida dos moradores e comerciantes da cidade. Apesar das explicações repetidas da Sabesp, que atribui a situação à estiagem e ao baixo volume dos rios onde a água é captada, o problema persiste há cerca de três meses, afetando de forma severa tanto as residências quanto os estabelecimentos comerciais, especialmente em áreas como Vicente de Carvalho.

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Alguns bairros relatam que quando há água nas torneiras, a baixa pressão não deixa chegar às caixas. Outros, como moradores de alguns bairros da Enseada e da Santa Rosa, relatam que o fornecimento é interrompido durante o dia e na madrugada vem com baixa pressão por algumas horas.

“O que a Sabesp está fazendo é um racionamento de água, sem que a população fique sabendo quando vai ocorrer. É uma falta de respeito com os consumidores e clientes. O problema é igual todo ano e eles não fazem nada pra resolver”, desabafou a moradora Symone Santos, do bairro Santo Antonio, onde desde quinta-feira (15), não sobe água nas caixas, relata.

A redação do Estância recebeu queixas de moradores da Santa Rosa, Jardim Helena Maria, Jardim Virgínia I e II, Morrinhos, Jardim Brasil e Jd Maravilha, Pae Cará e Jd Progresso, entre os dias 13 e 22 de agosto.

Comerciantes da Praça 14 Bis também relatam que a falta de água ou a baixa pressão é um obstáculo diário para o funcionamento de seus negócios. “Às vezes, a água até chega, mas a pressão é tão baixa que não consegue subir para as caixas. Restaurantes e padarias são os mais prejudicados, tendo que improvisar com baldes para manter o mínimo de operação”, explica Fábio, diretor da CDL.

A Sabesp disse em nota à nossa reportagem que o problema é a falta de água típica da estiagem de inverno e indica que o consumidor economize e use água com consciência. Mas não apresenta solução e não respondeu a nosso questionamento sobre o reservatório em obras no Morrinhos.

No entanto, em resposta aos nossos questionamentos, orienta que os clientes afetados solicitem vistorias e informa que caminhões-pipa têm sido disponibilizados para abastecimento emergencial.

É preciso, entretanto, destacar que essas medidas paliativas não têm sido suficientes para amenizar o impacto negativo da falta d’água, especialmente em um período de estiagem que, embora previsível, não foi adequadamente preparado pelas autoridades responsáveis.

A cidade, que já sofre com a precariedade de seus serviços, não pode continuar à mercê da falta de água, especialmente com a aproximação de feriados prolongados e da temporada de verão, quando o problema tende a se agravar ainda mais.

A questão que permanece é: até quando Guarujá continuará enfrentando essa crise sem que medidas efetivas sejam tomadas? As autoridades precisam assumir suas responsabilidades e garantir que os moradores e comerciantes da cidade não sejam abandonados em meio a um problema que deveria ser prioritário em qualquer agenda de gestão pública.

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