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Estância do Leitor

A urgência de garantir segurança nas escolas de Guarujá

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A recente manifestação de cerca de 1.000 professores da rede municipal de Guarujá, que tomou as ruas em um grito por segurança, não pode ser ignorada. A violência nas escolas atingiu um patamar intolerável, como ficou claro após a agressão à professora Amanda dos Santos, brutalmente atacada por uma mãe de aluno em plena saída de aula.

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O caso é grave, mas, infelizmente, está longe de ser um fato isolado.

Diretores, inspetores e outros funcionários também têm convivido com ameaças constantes, pasmem, da própria comunidade escolar. Uma triste realidade que revela o quão fragilizadas estão nossas instituições educacionais.

O ambiente escolar, que deveria ser um espaço de aprendizado e desenvolvimento, tem sido palco de violência, refletindo um cenário de desrespeito crescente aos profissionais que dedicam suas vidas à formação de nossas crianças.

O ato dos professores foi um gesto simbólico de resistência, palavra tão em voga atualmente, mas que demanda por ação. O pedido por uma comissão de mediação de conflitos e por um Protocolo de Segurança nas escolas é antes de tudo um alerta pela falta de medidas práticas, que envolvem não apenas a prevenção da violência, mas também suporte psicológico e jurídico para os profissionais da educação.

A educação é a base de qualquer transformação social, e desvalorizar ou deixar desamparados aqueles que a constroem diariamente é um grave erro que compromete o futuro.

É necessário que o poder público, em parceria com a comunidade, assuma sua responsabilidade em garantir a segurança nas escolas. Sem isso, continuaremos a alimentar um ciclo de violência que mina a educação e, consequentemente, o desenvolvimento de Guarujá.

O Legislativo se posicionou a favor da categoria e das propostas apresentadas. Que essa solidariedade não fique apenas no discurso em tempos de eleição, para que episódios trágicos como o da professora Amanda nunca mais se repitam.

Karina Mingarelli
Editora

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