Ministério de Portos e Aeroportos anuncia leilão para ampliar capacidade do Porto de Santos

Projeto prevê aumento de 50% na capacidade de contêineres e construção de novo terminal de passageiros na região do Saboó, com leilão previsto para 2025.

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou a realização do leilão do terminal STS 10, no Porto de Santos, em São Paulo. O projeto, que prevê um aumento de 50% na capacidade de movimentação de contêineres, também inclui a construção de um novo terminal de passageiros na região do Saboó, na margem direita do porto. O leilão está previsto para acontecer em 2025.

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Em comunicado, o ministério informou que foram avaliadas “diversas alternativas” antes de decidir pela concessão do STS 10. A decisão foi tomada após o envio de um ofício à Infra SA, com adaptações no modelo proposto originalmente há cinco anos.

O projeto aprovado pelo MPor junto ao Ministério da Casa Civil inclui a construção de quatro berços de atracação, um a mais do que o inicialmente previsto. Com essa ampliação, o Porto de Santos, que atualmente movimenta cerca de seis milhões de contêineres por ano, poderá passar a movimentar até nove milhões de unidades.

A construção de um novo terminal de passageiros não deve interferir nas operações de carga do STS 10, segundo o ministério. O terminal de passageiros será de grande importância, já que a área recebe cerca de um milhão de pessoas por ano. O governo federal ainda está analisando a melhor forma de operação do local.

As diretrizes para o STS 10 foram definidas pela equipe técnica do MPor, e o estudo atualizado será encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU) para análise ainda este ano.

Segundo o ministro Sílvio Costa Filho, o projeto foi desenvolvido após “extensa análise”. O modelo original foi criado durante discussões sobre a privatização do Porto de Santos, ideia que foi abandonada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos aumentando a capacidade de importação e exportação do maior porto do Brasil, melhorando a operação e tornando nossos produtos mais competitivos no mercado global”, afirmou o ministro.