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Guarujá em Foco

Guarujá avança em obras para combater alagamentos

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Prestação de contas: Intervenções em drenagem urbana transformam bairros, enfrentam desafios naturais e buscam mitigar os impactos das chuvas e marés altas.

Da Redação

Desde 2017, Guarujá tem concentrado esforços em melhorias de drenagem urbana, direcionando, de acordo com a Prefeitura Municipal, mais de R$ 400 milhões a intervenções que impactam diretamente a qualidade de vida dos moradores.

“Representando quase 60% dos investimentos em infraestrutura, essas obras abrangem desde a pavimentação de ruas até a construção de sistemas de macrodrenagem para mitigar os problemas causados por chuvas intensas e marés altas”, destacam as secretarias de Obras e Infraestrutura e de Planejamento.

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“Drenagem é o sistema de manejo projetado para coletar águas da chuva e escoá-las para galerias de águas pluviais, até um curso hídrico capaz de recebê-las. Em Guarujá, esse é um grande desafio”, pontua o secretário municipal de Infraestrutura e Obras, Adilson de Jesus.

Cidade plana

A falta de declividade, ou seja, o fato de Guarujá ser muito plana, em grande parte da cidade é um obstáculo natural para o escoamento da água das chuvas, tornando indispensáveis ações estruturais como bocas de lobo, galerias pluviais e canais de drenagem.

Além disso, a ampliação das capacidades dos canais e galerias foi associada à criação de sistemas de proteção contra inundações, envolvendo três reservatórios controlados por comportas e diques próximos ao Rio Santo Amaro.

As obras em execução não apenas ajudarão a minimizar alagamentos em bairros historicamente afetados, mas também garantem maior eficiência na captação de recursos para novas melhorias.

Macrodrenagem

Atualmente, está em andamento o maior projeto de macrodrenagem da Baixada Santista, com investimentos de R$ 77,5 milhões do Programa Avançar Cidades. Além de reforçar o sistema de drenagem em áreas críticas de Guarujá, essas obras trazem benefícios como a reconstrução de canais e melhorias em calçadas, guias e sarjetas, fundamentais para a mobilidade e a segurança da população.

Outro destaque é a revisão do Plano de Macrodrenagem, que utiliza recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro). “Essa atualização é essencial, considerando o impacto das mudanças climáticas e as chuvas cada vez mais intensas. Com estudos técnicos aprofundados, são identificados os principais desafios das bacias hídricas, permitindo a definição de estratégias para intervenções urbanísticas futuras”, destaca a secretária de Planejamento, Polliana Iamonti.

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