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Mais de 1.800 pessoas atuam em operação de crise em Guarujá

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Nos campos de buscas, voluntários de diversas partes da cidade têm colaborado de diversas formas, também (PMG)

De Guarujá

Desde a madrugada da última terça-feira (3), quando ocorreram os primeiros deslizamentos em decorrência das fortes chuvas em Guarujá, uma grande operação foi formada para prestar atendimento à população nos pontos mais críticos da Cidade. São 1.830 profissionais dos mais diversos segmentos, entre órgãos municipais, estaduais e federais.
Para se ter uma ideia, a Prefeitura de Guarujá mobilizou 20 agentes da Defesa Civil Municipal, 55 assistentes sociais, 220 funcionários da Secretaria de Operações Urbanas (Seurb) e 773 profissionais de saúde, entre diversos outros. O Governo do Estado de São Paulo encaminhou ao Município nove funcionários da Secretaria de Estadual de Defesa Civil e quatro agentes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
No Morro do Bela Vista – conhecido como Morro do Macaco Molhado, e também no Morro da Barreira do João Guarda, foram montados postos de atendimento com representantes da Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas), Polícia Militar e Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) para atender as demandas mais urgentes da comunidade local.

Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros enviou 185 homens para trabalhar nos setes morros da Cidade, sendo que dois deles perderam a vida tentando salvar mãe e filho que viviam na encosta do Morro do Macaco. Desde a primeira hora do incidente, os bombeiros agiram imediatamente para afastar os moradores da área do risco com delimitação de espaço em busca de sobreviventes.

Máquinas
Seguindo protocolo internacional de resgate, após 48 horas do acidente, os bombeiros iniciaram o uso de máquinas para remoção dos escombros no Morro da Barreira de João Guarda. No Morro do Macaco, o trabalho vem sendo realizado gradativamente com equipamentos menores devido a obstáculos e, já nesta sexta-feira (6), será intensificado com maquinário de maior porte.
Nos campos de buscas, voluntários de diversas partes da cidade têm colaborado de diversas formas, também.

Abrigados
A Escola Municipal Professora Dirce Valério Gracia (Av. Dom Pedro I, 340) acolhe 245 munícipes que perderam suas casas nos deslizamentos e também aqueles que foram retirados de locais instáveis pelas equipes da Defesa Civil Municipal. Para eles, são servidas 950 refeições diárias, além da oferta de dormitórios e banheiros.

Acúmulo fora do comum
No início dessa semana, o acumulado de chuvas em Guarujá atingiu 405 mm em 72 horas, sendo 282 só nas primeiras 12 horas, número superior ao previsto para todo o mês de março. Segundo o secretário chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Walter Nyakas Júnior, é um volume extremamente alto, considerando-se as medidas históricas no Estado. “Com certeza foi o que deflagrou essa quantidade de deslizamentos”, destaca.

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