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Deputada cobra reforço no combate à virose no litoral de SP

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Rosana Valle (PL-SP) quer reforço no combate à virose com mais recursos, profissionais, insumos e medicamentos para o acolhimento à demanda crescente na Baixada Santista; parlamentar também cobra explicações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente sobre o despejo de esgoto clandestino em áreas costeiras da região

A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) acionou o Ministério da Saúde e o Governo do Estado de São Paulo, solicitando reforço no atendimento aos milhares de infectados por virose que atinge, já há algumas semanas, municípios da Baixada Santista.

Uma das possíveis causas do surto seria o despejo irregular de esgoto em praias da região – possibilidade que ganhou ainda mais força após a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ter confirmado “um extravasamento de dejetos” na Praia da Enseada, no Guarujá-SP, na quinta-feira (2/1).

»» Leia também: Governo cria comissão para contingenciamento de despesas em Guarujá

Em ofício protocolado junto às Secretarias de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, e de Saúde, Rosana, que tem base eleitoral em Santos-SP, requereu o reforço das equipes técnicas para a análise epidemiológica detalhada e a identificação das possíveis causas do contágio, que está levando turistas e munícipes a abarrotaram unidades locais de saúde em busca por atendimento médico. Remédios que combatem a infecção também já começam a faltar nas farmácias do litoral sul.

Face a este cenário, a parlamentar do PL-SP pede à União e ao Estado o envio de medicamentos, bem como de recursos públicos e de profissionais para o atendimento à demanda crescente nas unidades de saúde da região.

Desde meados de dezembro, unidades de Saúde da Baixada Santista operam de forma sobrecarregada, com tempo de espera superior a quatro horas em cidades como Guarujá e Praia Grande-SP – tudo em razão do grande número de casos de virose:

“Independentemente da causa, se a contaminação está ocorrendo via água corrente ou do mar, ou por conta de alimentos ou bebidas mal condicionadas, este surto sobrecarrega os serviços médicos da região. O que vemos, na prática, é o aumento nas filas nas unidades de saúde, escassez de insumos básicos e dificuldades no atendimento.

Por isso, não basta só acionar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente para sabermos o que está acontecendo quanto às áreas ambiental e sanitária. A pasta da Saúde de São Paulo e o Ministério da Saúde precisam intervir”, alerta Rosana.

O ofício ao Ministério da Saúde foi protocolado nessa segunda-feira (6/1) e endereçado diretamente à ministra da Saúde, Nísia Trindade. Já a gestão do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) foi acionado via a secretária de Meio Ambiente, Natália Resende, e o chefe da pasta de Saúde, Eleuses Paiva:

“Espero que, o quanto antes, a pasta de Meio Ambiente, via Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) identifiquem o problema e apresentem uma solução. Esta investigação é fundamental para identificar e coibir práticas, sobretudo ilegais, de despejo de esgoto no mar.

A contaminação das águas pode ter efeitos prolongados e severos, tanto na população quanto na fauna marinha. É preciso, inclusive, prevenir que novas ocorrências desta natureza aconteçam”, salienta a liberal.

Cocaína

Ainda nesse fim de semana, durante inspeção para identificar possíveis vazamentos de esgoto no mar, a Sabesp encontrou grande quantidade de pinos plásticos como os utilizados para armazenar cocaína. Parte do material foi removido da tubulação.

Para a deputada federal do PL-SP, embora não tenha ligação direta com a virose, a droga aponta para outros problemas no litoral sul e que resvalam, inclusive, na Segurança Pública.

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