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Abril começa com combate à desinformação sobre o Autismo

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O mês de abril começa e a nossa coluna volta a falar de um tema muito importante neste novo tempo: o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que dentre 200 milhões de habitantes brasileiros, cerca de 2 milhões são autistas, o que significa que 1% da população estaria no espectro. Mas, essas informações estão desatualizadas.

Para comprovar esse número, e entender qual é a prevalência do autismo no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocou – pela primeira vez – o autismo no radar das estatísticas, com o objetivo de mapear quantas pessoas vivem com o transtorno autista e quantas podem ter, mas ainda não receberam o diagnóstico.

— Leia também: Como aliviar os sintomas da dengue?

Esse dado foi incluído após a sanção da Lei 13.861/19, que obriga o IBGE a inserir perguntas sobre o autismo no Censo de 2020. Esses dados deveriam ter sido mapeados em 2020, mas foram adiados para 2022 por conta da pandemia do COVID-19.

Vale lembrar que, a princípio, a OMS classificou o transtorno como doença em 1993. Hoje, sabemos que o autismo não é uma doença, por isso não tem cura. Somente em 2013, o TEA passou a constar na nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, a CID (ICD na sigla em inglês para International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems).

O documento se alinha à alteração feita em 2013 na nova versão do DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais), da Associação Americana de Psiquiatria. Nele, todos os diagnósticos de autismo estão dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo informações do Ministério da Saúde, na maioria dos casos, o TEA se manifesta nos primeiros cinco anos de vida, de diversas formas, como depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. E destaca que o nível intelectual varia muito de um caso para outro, indo desde a deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Dia Mundial da Conscientização terá caminhada e brincadeiras pela orla de Pitangueiras

No próximo domingo, 02 de abril, o Centro de Reabilitação Matheus Alvares, irá participar do evento organizado pelo Grupo União Autista do Guarujá, que vai marcar a data alusiva ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, com uma caminhada que reunirá diversas entidades voltadas ao bem-estar dos portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares.

A caminhada acontece a partir das 14 horas, na avenida Marechal Deodoro da Fonseca, pela orla da Praia de Pitangueiras. A concentração está programada para acontecer ao lado do Restaurante Avelino’s (no encontro entre as avenidas Leomil e Marechal Deodoro da Fonseca), até a Praça dos Expedicionários.

O encontro, realizado pelo Grupo União Autista, tem o apoio da Prefeitura Municipal de Guarujá e o Conselho da Pessoa com Deficiência.

Participam da caminhada, além do Centro de Reabilitação Matheus Alvares a Ong Feliz Cidade, o Projeto Descobrindo o Autismo, a Adisa, o Centro de Recuperação em Paralisia Infantil e o Instituto Nova Geração.

O evento tem o objetivo de promover a inclusão de portadores de TEA, difundindo informações para a população sobre o autismo e, desta forma, reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

Além da caminhada, quem estiver presente no evento vai poder saber um pouco mais sobre o TEA, além de se divertir com a presença do Palhaço Espoleta, o Piloto, com seu caminhão estilizado (fórmula truck), aula de dança e recebimento de brindes.

Segundo Renata Araújo, mãe de dois filhos portadores de TEA, é muito importante esse tipo de evento e difusão de informações sobre o autismo. “Muita gente sabe que existe, mas como é uma condição que se demonstra fisicamente, não tem cara, as pessoas não sabem o que é”, explica Renata.

Muita gente sabe que existe a condição do autismo, mas faltam políticas públicas de conscientização sobre o que é e como deve ser entendida. “Muita gente vê as placas nos comércios, mas não sabem nada a respeito. O Cordão de Girassol que identifica portadores não é sequer conhecido por quem atende o público”, relata Renata.

Eventos como o deste domingo são muito importantes para trazer à luz informações sobre o autismo que ainda seguem da escuridão. Nossa coluna está aberta, sempre, para iluminar esse caminho.

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Sábado de Aleluia tem “Parada da Banda de Pitangueiras!”

Com o desfile cancelado no Carnaval 2023 por conta das fortes chuvas que alagaram toda a Cidade, e causaram tragédia no Litoral Norte de São Paulo, a Banda de Pitangueiras não vai deixar de fazer a alegria dos foliões que neste ano.

Marcado para o próximo dia 8 de abril, no dia de celebração do ‘Sábado de Aleluia’, a banda vai levar seu trio elétrico para a Praça Mário da Silva (na avenida Leomil esquina com a rua Roberto Gelsomini), entre as 11h e 15h.

Então, se você comprou seu abadá em prol ao Centro de Recuperação em Paralisia Infantil (CRPI), pode tirar ele da gaveta e se preparar para a diversão! Que não comprou também está convidado! Dia 8 de abril, a partir das 11 horas você já tem o que fazer! Nos vemos lá.

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