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‘Anjos do verão’ vira livro com relatos e orientações
O trauma de uma família paulista que se transformou em solução e se espalhou por todo o Brasil, chegando aos poucos em países na Europa, América do Norte e Oceania.
Esse é o enredo do livro “Anjos do Verão, bata palmas para esta ideia”, editora Preparando, de autoria de Rui Pereira da Silva, de Guarujá, litoral de São Paulo.
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O livro relata sua história familiar e traz orientações e contribuições para transformar os destinos de verão nas cidades do litoral paulista em locais mais acolhedores para a população e turistas.
Rui relata seu trabalho desde 2006, quando na Praia da Enseada, começou com o movimento de bater palmas para encontrar crianças perdidas. A ideia aconteceu depois de perder seu próprio filho, então com dois anos.
“Eu e minha família colocamos um bandeirão na praia, e começamos a bater palmas e cantar ‘criança perdida’.
Ajudamos muitas famílias. As pessoas aderiram e, da baixada santista, começou a se espalhar pelas praias pelo Brasil e pelo mundo.
Ponto de encontro virtual
Para este Verão 2024 haverá um ponto de encontro virtual no site www.anjosdoverao.com.br. Em tempo real a pessoa que encontrou e/ou quem procura por uma criança perdida na praia pode se conectar rapidamente, sem abandonar a tradição de bater palmas para alertar sobre a localização de um pequeno perdido.
“Será uma honra e grande exercício de cidadania, poder continuar sendo útil para a sociedade, multiplicando o nosso conhecimento e ideais para espalhar boas práticas, que certamente vão colaborar para transformar a nossa região no destino mais acolhedor do Brasil”, diz o autor.
Para saber mais sobre o livro e como adquirir acesse o site Anjos do Verão.
Lançamento do livro
O lançamento do livro “Anjos do Verão bata palmas para esta ideia”, aconteceu na última terça-feira (19) no Casa Grande Hotel Resort & Spa. Na ocasião, também foi lançada a campanha “Praia, destinos acolhedores”, junto com empresários do trade turístico local.
Dicas para evitar o sumiço de crianças:
- Não deixe as crianças sozinhas na praia.
- Combine um ponto de referência com elas, como o posto de salvamento.
- Ensine as crianças a bater palma caso não vejam os pais.
- Coloque pulseirinha na criança com o nome e o telefone do responsável — há opções à venda em papelarias e em algumas praias. Em alguns postos de guarda-vidas, a pulseirinha é disponibilizada para as crianças.
- Coloque roupas de cores chamativas nas crianças para identificá-las mais facilmente.
- Em casos de desaparecimento, procure o salva vidas, em órgãos oficiais como Guarda Municipal Bombeiros e Polícia Militar.
Segundo informações da Polícia Militar, para evitar tornar-se estatística, medidas são fundamentais: manter as crianças sob supervisão constante e não se afastar mais do que um braço de distância delas quando estiverem no mar.
A falta de atenção é justamente a razão pela qual os pais perdem com frequência os filhos. Olhá-los à distância nunca é suficientemente seguro.
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