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Guarujá em Foco

Após 2ª fase da Operação Nácar, prefeito e servidores são afastados

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Ação integrada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), terminou com o pedido de afastamento do prefeito Válter Suman (PSDB) e de servidores implicados nas investigações, que seguem em segredo de Justiça.

Da Redação – A Polícia Federal (PF) esteve em Guarujá nesta semana (29), mais uma vez para cumprir mandados de busca e apreensão para aprofundar investigações da Operação Nácar, que apura fraudes nas contratações das áreas da saúde e da educação, realizadas pela Prefeitura de Guarujá.

A ação integrada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), terminou com o pedido de afastamento do prefeito Válter Suman (PSDB) e de servidores implicados nas investigações, que seguem em segredo de Justiça.

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O afastamento do prefeito, por tempo indeterminado, ocorreu na quarta-feira (30). Nesta quinta-feira (31), foi a vez do secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Sidnei Aranha. A prefeita em exercício, Adriana Machado (PSD), nomeou Ricardo de Sousa como secretário interino da pasta, conforme despacho no Diário Oficial de Guarujá (31). Anteriormente, Souza era secretário-adjunto da pasta.

Na mesma publicação, a prefeita em exercício afastou quatro servidores da Administração Municipal, cumprindo decisão judicial do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).

As quatro pessoas têm ligação no esquema criminoso investigado pela PF. Além disso, Adriana exonerou dois funcionários ligados à Secretaria do Meio Ambiente de Guarujá, fazendo a nomeação dos respectivos substitutos.

Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que permanece seguindo todas as ordens judiciais protocoladas por conta da segunda fase da Operação Nácar da Polícia Federal.

A Administração Municipal disse que mantém o sigilo de demais informações envolvendo os servidores afastados temporariamente, no sentido de preservar o andamento da operação, que ocorre em segredo de Justiça.

Nas publicações sobre os afastamentos no Diário Oficial de Guarujá estão apontados apenas os prontuários dos funcionários afastados, que podem ser conferidos no Portal da Transparência da PMG.

Por fim, segundo a Prefeitura, Adriana Machado continua despachando em seu gabinete, assim cumprido sua agenda de atividades administrativas.

Operação Nácar

Na manhã de terça-feira (29), agentes da PF estiveram em 31 endereços na cidade para cumprir mandados de busca e apreensão pela 2ª fase da Operação Nácar. Segundo a Polícia Federal, a investigação tem como objetivo o combate de possíveis crimes de corrupção, desvios de recursos públicos e outros crimes correlatos, envolvendo verbas federais.

Entre os endereços visitados por agentes, foram confirmados além do apartamento do prefeito, as residências de vereadores, como o atual presidente da Câmara, Juninho Eroso, além de Sirana Bozonkian, Santiago Ângelo, Mário Lúcio, e secretários. Próprios municipais também foram alvos da operação, como os Paços Raphael Vitelo e Moacir Santos Filho e da Câmara Municipal de Guarujá.

De acordo com a PF, foram encontrados e levados pelos agentes documentos, telefones celulares, uma quantia de dinheiro em espécie, computadores e veículos de luxo. Mais informações sobre o que foi apreendido, e onde, seguem sob sigilo de Justiça. A instituição informou que ao todo foram 51 alvos da operação em Guarujá, São Paulo e Belo Horizonte.

Ainda de acordo com a PF, dentre as medidas determinadas estão o bloqueio de mais de R$ 110 milhões de bens e valores de envolvidos, além do afastamento de ocupantes de cargos comissionados e eletivos de suas funções, sendo que os mesmos podem responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas, se somadas, podem variar de 12 a 46 anos de prisão.

ERRAMOS:
No texto “Após 2ª fase da Operação Nácar, prefeito e servidores são afastados”, postado neste site em 31/03/2022, o nome do vereador Anderson Figueira foi erroneamente citado como um dos endereços visitados pelos agentes federais. A informação é inverídica, como foi esclarecido por sua assessoria jurídica, e pelo equívoco na apuração das informações, pedimos desculpas, destacando que o vereador não tem envolvimento com a operação.

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