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Após revitalização, Pavilhão da Maria Fumaça será reaberto nesta quinta-feira (10)

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Além de ter a estrutura recuperada, o monumento terá a tecnologia atrelada a sua história, que agora,poderá ser visualizada na internet por meio de QrCode

O Pavilhão da Maria Fumaça, um dos pontos de visitação mais frequentados no Município, localizado no cruzamento da Avenida Puglisi com a Avenida Leomil – Centro, passou por recuperação interna e externa nos últimos três meses, e será entregue aos munícipes e visitantes nesta quinta-feira (10), às 10 horas.

Durante o período de obras, foram executados serviços no local como a impermeabilização da área externa para conter infiltrações no teto, substituição da vidraça avariada, mudança da instalação elétrica antiga para uma nova, troca de piso, pintura e jardinagem.

Além de restaurar a estrutura, a Secretaria de Turismo (Setur) implantou um novo sistema tecnológico para os visitantes que desejarem ter acesso às informações da locomotiva de forma rápida e segura. Sendo necessário apenas abrir a câmera do celular, posicioná-la em frente ao QrCode anexado na placa de identificação da Maria Fumaça e acessar toda a história do equipamento que está no Município há mais de um século.

História

O Pavilhão da Maria Fumaça mantém viva parte da história de um dos principais meios de locomoção do Município ainda no século XIX. A locomotiva, que foi inaugurada em 2 de setembro de 1893, permitia o deslocamento de munícipes e turistas ao Centro da Cidade, Vicente de Carvalho e às balsas que ligavam Guarujá a Santos. Após aproximadamente 63 anos transportando pessoas sobre os trilhos, o serviço foi extinto em 13 de julho de 1956.

A Maria Fumaça, assim apelidada devido à densa fumaça que expelia, foi fabricada em larga quantidade e utilizada em boa parte do Brasil. Contudo, o que torna sua existência ainda mais especial em Guarujá, além do fato de ser uma das poucas unidades expostas no país, é Mariazinha das Flores, moradora e servidora pública do Município, que zelou pela locomotiva durante pouco mais de 50 anos.

Isso porque Maria Fonseca (seu nome de registro) ilustrava o maquinário e colocava punhados de flores em torno do pavilhão todos os dias (cuidadosamente enfileiradas). O alinhamento e a delicadeza não passavam despercebidos pelos visitantes um único dia, até dezembro de 2010, quando faleceu, aos 75 anos de idade.

Interessados em conhecer um pouco mais sobre o ponto turístico, podem se dirigir ao pavilhão de quarta-feira a domingo, das 10 às 17 horas. No local, todos os cuidados de prevenção ao novo coronavírus serão respeitados, a partir da disponibilização de álcool em gel, aferição da temperatura corporal na entrada do equipamento e a capacidade de pessoas limitada a 40%. A visitação é gratuita e pode ser acompanhada por um guia turístico do local.

Fonte e foto: PMG

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