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Guarujá em Foco

Atentado contra candidata reacende temor de violência eleitoral em Guarujá

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Além de Thaís, estavam no carro sua assessora, que dirigia o veículo, sua filha de 8 anos e uma outra menina de 10 anos, filha de um candidato

Na noite de domingo (22), o carro em que estava a candidata à Prefeitura de Guarujá, Thaís Margarido (União Brasil), foi alvejado por cinco disparos no bairro Santa Cruz dos Navegantes. Apesar da gravidade do atentado, ninguém ficou ferido.

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O assunto repercutiu por toda a cidade e região durante a semana e influenciou a rotina das campanhas eleitorais nas ruas, que esteve visivelmente mais acanhada ao longo da semana. “A Thais é uma pessoa querida, é da cidade, é gente do bem. E isso aconteceu. É muito grave. Não sabemos o que pode acontecer quando saímos às ruas com candidatos”, disse uma apoiadora, em uma postagem nas redes sociais.

O ataque à candidata, que também é jornalista, ocorreu por volta das 18h30, após cumprir agenda de campanha no bairro. De acordo com testemunhas, dois homens saíram de uma área de mata e atiraram contra o veículo, que era blindado. Além de Thaís, estavam no carro sua assessora, que dirigia o veículo, sua filha de 8 anos e uma outra menina de 10 anos, filha de um candidato a vereador da chapa.

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Thaís Margarido afirmou que não acredita que a intenção era matá-la, sugerindo que o ataque pode ter sido uma forma de intimidação política. Ela destacou que tem sofrido perseguição desde o início da campanha. “Se meu nome não aparece nas pesquisas, porque tanto medo da minha candidatura?”, questionou.

O ocorrido gerou grande repercussão na mídia nacional inclusive reavivando o caso ocorrido no ano passado, do homicídio do jornalista Thiago Rodrigues, também pré-candidato a prefeito na ocasião.

Independente da motivação, a candidata se mostrou bastante abalada com o ocorrido, e salientou que há poucos dias recebeu o carro blindado em que trafegava pela estrada de Santa Cruz, para uso durante a campanha.

A Polícia Civil está investigando o caso e considera várias possibilidades, incluindo um crime eleitoral. O delegado responsável, Antônio Sucupira Neto, disse que ainda não é possível descartar nenhuma hipótese, e as investigações vão esclarecer se o atentado foi direcionado à candidata como política ou como pessoa física.

Embora não confirmado até o fechamento da edição, a candidata permanece na disputa.

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