Bertioga
Bertioga ganha conjunto habitacional indígena
Aldeia Rio Silveiras contará com 120 novas moradias pela CDHU
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) está construindo um conjunto habitacional indígena da Aldeia Rio Silveiras, em Bertioga. Concebido respeitando a cultura da etnia guarani, o projeto Bertioga E é o primeiro desse tipo no Estado. Nessa fase, estão sendo construídas 30 moradias, em parceria com a prefeitura.
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As casas de alvenaria terão dois dormitórios, sala, cozinha, área de serviço, banheiro com acesso pelo lado externo e varanda com fogão a lenha. As primeiras unidades estão previstas para entrega em 2022, já a primeira fase, deve ser concluída em 2023.
O investimento é de mais de R$ 3,8 milhões, com recursos do governo do estado. As obras estão sendo executadas pela Terra Nova Construção e Engenharia.
“É uma importante conquista. Com esse projeto, além de reduzir o déficit habitacional da Aldeia, estamos levando mais dignidade e qualidade de vida para a população indígena de Bertioga”, afirmou o prefeito Caio Matheus durante visita às obras na quarta-feira, 13.
O projeto prevê a construção de 120 unidades habitacionais no total. Para viabilizar a edificação das casas, a prefeitura realizou diversas reuniões com a CDHU, Funai (Fundação Nacional do Índio) e com os moradores da Aldeia.
O cacique Adolfo Verá Mirim, líder da comunidade indígena, comemora o início da construção das casas e destaca a importância do projeto para a Aldeia. “É uma luta antiga. Essas moradias são muito importantes para o nosso povo. É preciso evoluir. A alvenaria não tira a identidade do índio. Índio será eternamente índio onde estiver”, ressalta.
Saneamento do conjunto habitacional indígena
O saneamento básico será executado pela prefeitura de Bertioga. As obras contemplam a construção de fossas sépticas, garantindo mais saúde à população indígena e também a preservação do meio ambiente. O efluente do esgoto tratado terá um destino ecológico, com a infiltração no solo e plantação de bananeiras para absorção dos nutrientes. O valor do investimento será de cerca de R$ 300 mil.
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