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Busca por crédito cresce 4% em julho, segundo indicador
Levantamento é do Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)
Da Redação
A demanda por crédito no Brasil apresentou um crescimento de 4,03% em julho de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em relação a junho de 2024, o aumento foi ainda mais expressivo, de 6,60%.
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O presidente da CNDL, José César da Costa, ressalta que a digitalização dos bancos facilitou o acesso ao crédito, o que pode ser positivo, mas também aumenta o risco de endividamento. “Com a melhoria da renda e dos índices de emprego, a população deve ficar atenta para evitar se endividar além da conta. O crédito é uma importante ferramenta para a conquista de bens, mas deve ser utilizado com cautela e responsabilidade”, alerta.
Em julho, o perfil predominante dos consumidores que buscaram crédito foi o masculino, com uma participação de 53,43%. A faixa etária mais expressiva foi a de 40 a 49 anos, representando 25,26% do total. Do público que buscou crédito, 4% efetivamente contrataram algum serviço. Dentre esses, 78,31% optaram por empréstimos e 19,92% por financiamentos.
No que diz respeito aos grupos financeiros, os seguros de vida e não vida lideraram as consultas com 31,35%, seguidos por bancos e cooperativas, com 30,42%, totalizando 61,77% das consultas realizadas. Além disso, 30,61% dos consumidores tinham alguma restrição ativa no CPF no momento da consulta.
O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, enfatiza a importância da análise cuidadosa ao contratar crédito. “É preciso analisar bem o tipo de crédito antes de fazer qualquer contratação. O contrato deve ser lido cuidadosamente, e o consumidor deve ficar atento às taxas de juros. Cartões de crédito e cheque especial possuem taxas elevadas e são responsáveis pela maior parte das dívidas”, adverte.
Regionalmente, o Sudeste foi a região com a maior participação no número de consultas, com 46,87%, seguido pelo Nordeste (20,47%), Sul (18,64%), Centro-Oeste (8,06%) e Norte (5,97%).
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