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Câmara de Guarujá julgará pedido de impeachment do prefeito Válter Suman nesta quarta
Prefeito de Guarujá foi preso pela Polícia Federal em setembro, durante operação que apura desvio de verba pública da Saúde
A Câmara de Guarujá convocou para esta quarta-feira (15) a sessão que julgará o pedido de impeachment contra o prefeito Válter Suman (PSDB). A sessão de julgamento está prevista para começar às 19 horas, no Plenário, para a votação e veredito.
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Segundo divulgado pela Casa, a sessão será aberta ao público, com 50% das galerias liberadas para os moradores que queiram acompanhar, respeitando todos os protocolos sanitários, sendo obrigatório o uso de máscara e distanciamento social.
A Comissão Processante esteve reunida na última sexta-feira (10) para leitura e ciência do parecer emitido pelo relator, o vereador Edmar Lima dos Santos (PP).
Após deliberações entre os membros, a Comissão Processante protocolou junto à presidência da Câmara de Guarujá, na segunda-feira (13), o relatório final que será lido no Plenário da Casa na sessão de julgamento.
Trâmite
Na sessão desta quarta, após a leitura do processo, qualquer um dos vereadores presentes poderá fazer o uso da palavra por até 15 minutos. O denunciado ou seu procurador terá duas horas para produzir sua defesa oral.
Concluída a fase de manifestações orais, será procedida a votação nominal. Após a votação, o presidente José Nilton Lima de Oliveira, o ‘Doidão’ (PSB), proclamará o resultado, determinando que seja lavrado em ata, expedindo o necessário.
Comissão Processante
A Comissão Processante criada para analisar o processo de impeachment do prefeito Válter Suman concluiu o relatório final na última semana. Poucos dias antes, em 3 de dezembro, Suman protocolou sua defesa na Câmara Municipal. Ele foi apontado como suposto líder de uma organização criminosa que desviou verba pública da saúde, segundo investigação da Polícia Federal.
A Comissão Processante foi instaurada após uma denúncia formulada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), por intermédio do presidente, José Manoel Ferreira Gonçalves, que pedia pela apuração de eventuais irregularidades relacionadas a contratos firmados entre empresas privadas e a prefeitura na área da Saúde.
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