As fortes chuvas que atingem Guarujá e a Baixada Santista nos últimos dias expõem, mais uma vez, a fragilidade da cidade diante dos temporais.
Alagamentos, enchentes e deslizamentos são problemas recorrentes, agravados pela ocupação desordenada e pela falta de infraestrutura adequada para escoamento das águas.
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A situação é ainda mais preocupante nos morros, onde o solo encharcado aumenta o risco de deslizamentos.
O trágico episódio de 2020, que resultou em mais de 40 mortes nos bairros Cidade Atlântica e Cachoeira, ainda está na memória da população.
O risco persiste, e a cidade precisa de ações concretas para evitar que novas tragédias ocorram.
O Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC) é fundamental para monitorar áreas de risco e alertar a população. No entanto, é necessário ir além das medidas emergenciais.
Investimentos em drenagem, habitação segura e fiscalização são essenciais para minimizar os impactos das chuvas.
A natureza dá sinais claros de que a vulnerabilidade de Guarujá não pode ser ignorada. Cabe ao poder público e à sociedade agir antes que novas vidas sejam perdidas.
Karina Mingarelli
Editora
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