De Guarujá
O projeto Atlas da Poluição, desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente (Semam) de Guarujá, a partir de um termo de cooperação firmado com a Universidade Nove de Julho (Uninove) e a Universidade de São Paulo (USP), em 2018, contará com o reforço do pesquisador David Nowak, cientista do Serviço Florestal Americano.
Pioneiro na Baixada Santista, o ‘Atlas da Poluição’ usa bromélias como bioindicadores de poluição na área portuária de Guarujá. Resultado parcial divulgado em setembro de 2019, relativo à análise da primeira coleta das bromélias, indicou a liberação de altas concentrações de cobre e cádmio em dois pontos da Rua Idalino Pines, conhecida como Rua do Adubo.
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Pioneiro na Baixada Santista, o ‘Atlas da Poluição’ usa bromélias como bioindicadores de poluição na área portuária de Guarujá
O anúncio da participação de David Nowak foi feito pelo biólogo e professor da Uninove Maurício Lamano Ferreira, que integra o grupo de profissionais do projeto. Juntos, Nowak e a equipe de pesquisadores farão a análise dos dados coletados. “Dr. Nowak é um expoente em estudos de florestas urbanas e poluição atmosférica. A vinda dele para o projeto que desenvolvemos em Guarujá trará incalculáveis ganhos científicos”, ressalta o biólogo.
O secretário de Meio Ambiente, Sidnei Aranha, ressalta a importância de unir a academia à gestão pública. “Esta é apenas a ponta do iceberg. Nós queremos criar pontes entre o conhecimento científico e a administração pública. Há muito trabalho pela frente nos diversos setores ambientais da nossa Cidade”
Mais uma
No começo de março, será feita a última coleta das bromélias espalhadas em diversos pontos de Vicente de Carvalho e, a partir do mesmo mês, os pesquisadores começarão a segunda etapa do projeto, que irá identificar em quais regiões de Vicente de Carvalho a população apresentou maior ocorrência de problemas respiratórios em hospitais da rede pública.
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