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Coluna Junho Vermelho e Laranja: campanhas do mês se complementam

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As campanhas do mês de junho abordam um tema muito importante, a doação.

Mais do que nunca, sabemos que uma atitude pode mover o mundo. Após a Pandemia, a realidade de crise na área da saúde se gravou em diversos estados do País, dos mais ricos aos mais humildes. Os estoques dos bancos de sangue das cidades brasileiras caíram significantemente.

Junho Vermelho, que tem como objetivo incentivar a doação de sangue, e a Junho Laranja, dedicada à conscientização sobre a anemia e a leucemia, são campanhas que merecem lugar de destaque no nosso calendário, pois estão relacionadas à solidariedade e cuidados com a saúde do sangue, elemento insubstituível e fundamental para a vida.

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Podemos dizer, inclusive, que as duas campanhas estão interligadas.

Vamos conhecer melhor as campanhas?

Campanha Junho Vermelho: doação de sangue


É uma campanha de conscientização sobre a doação de sangue. Um gesto simples que salva até 4 vidas, com apenas uma doação. No dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Data definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em homenagem ao nascimento do imunologista Karl Landsteiner, responsável por descobrir os tipos sanguíneos.

Tornar-se um doador é simples e seguro. Precisa apenas estar atento a alguns requisitos.

Confira:

– Estar em boas condições de saúde;
– Idade entre 16 e 69 anos, sendo que menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis;
– Pesar acima de 50 kg;
– Ter dormido no mínimo 6 horas;
– Não estar em jejum (estar alimentado, mas evitar alimentos gordurosos antes da doação);
– Manter-se hidratado;
– Não ter ingerido bebida alcoólica e nem fumado nas 12 horas anteriores à doação;
– Respeitar o intervalo entre doações, sendo de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres.

Campanha Junho Laranja: anemia e leucemia

A campanha dirige-se à informação sobre a saúde do sangue. Além de reservar um dia especialmente à importância da transfusão de sangue, o mês também traz em destaque duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: a anemia e a leucemia.

Anemia – Em algum momento você já ouviu falar sobre a anemia, aliás, ela é considerada um problema de saúde pública global. A anemia é caracterizada pela diminuição da hemoglobina no sangue, causando a dificuldade no transporte de oxigênio pelo corpo.

Essa deficiência tem como principais causadores a carência de nutrientes essenciais, como ferro, zinco, vitamina B12, ou a decorrência de doenças infecciosas, como HIV, tuberculose, entre outras. É importante reforçar e destacar que a anemia é apenas um sinal de que existe uma doença e que, portanto, necessita de uma investigação da causa que resultou na anemia.

Existem vários tipos de anemia de gravidade e sintomas variados. Mas entre alguns sintomas frequentes estão: Cansaço; Falta de apetite; Fraqueza; Tontura; Falta de ar.

Leucemia – Para explicar de maneira bem simplista, a leucemia (como um câncer) que ocorre no sangue causada pela produção descontrolada de glóbulos brancos pela medula óssea. Essas células sanguíneas sofrem uma mutação e passam a atuar de maneira defeituosa, substituindo as células saudáveis.

Não há como prevenir a leucemia a fim de evitá-la, pois ela ainda é de origem desconhecida, ou seja, ainda não foram identificados quais os fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

É importante ficar atento, pois, muitas vezes, os sintomas da leucemia são confundidos com os da anemia. Aliás, a anemia pode inclusive ser um sintoma da leucemia. É o câncer mais frequente em crianças e um dos mais comuns no mundo, com uma estimativa de 10.180 novos casos no Brasil em 2020, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Alguns sintomas mais comuns da leucemia são: Cansaço; Fraqueza; Perda de peso; Sangramentos; Manchas roxas na pele; Anemia;

Doação de medula óssea interliga as duas campanhas

Lembra que dissemos que as campanhas Junho Vermelho e Junho Laranja estão interligadas? Então vamos falar sobre a doação de medula óssea, um dos principais métodos – às vezes até o único – de tratamento de algumas doenças, entre elas, a leucemia.

Em termos gerais, a medula óssea é o tecido líquido encontrado no interior dos ossos, responsável por produzir células sanguíneas. O transplante de medula óssea é uma opção de tratamento para pacientes com doenças que comprometem a produção normal dessas células.

Com o transplante, ocorre a substituição das células doentes para que a medula se reconstitua de forma saudável.

E como tudo isso é possível? Por meio da doação de medula óssea. Assim, aqui entra em cena mais uma vez o doador, personagem fundamental que pode, por meio de um gesto simples, salvar vidas.

Para ser um doador de medula, é necessário fazer um cadastro de doador, que fará parte do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Seus dados e informações genéticas ficarão disponíveis e quando houver um paciente compatível, você será consultado para decidir quanto à doação. Vá a um Hemocentro e informe-se.

Assim como na doação de sangue, para ser um doador de medula óssea é preciso atender certos requisitos que serão analisados caso a caso. Alguns deles: Ter entre 18 e 55 anos; Estar em bom estado de saúde; Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue; Não apresentar histórico de doenças como câncer, lúpus e artrite reumatoide.

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