Guarujá em Foco
Comércio de Guarujá projeta aumento superior à média estadual no Dia das Mães
Projeção de entidades do Município supera estimativa da Fecomercio/SP
O comércio de Guarujá está aquecido para o Dia das Mães, celebrado neste domingo (12). O segmento prevê um aumento de 5% nas vendas na Cidade em relação ao ano passado – percentual acima da previsão estadual – principalmente na Avenida Thiago Ferreira, no Distrito de Vicente de Carvalho, um dos principais corredores de comércio popular da Baixada Santista.
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Isso porque a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomercio-SP) estima que o faturamento dos segmentos varejistas deve crescer 3% e alcançar R$ 63 bilhões, R$ 1,8 bilhão a mais em relação a 2023. Assim, com previsão de 5%, Guarujá está acima da média no Estado.
Na Cidade, são 1.727 lojas com opções de presentes para a data: 1.026 na sede (Guarujá) e 701 no Distrito (Vicente de Carvalho). Os estabelecimentos estão distribuídos entre vestuário e acessórios (870), cosméticos e perfumaria (153), eletrônicos (88), bazar e presentes (37), calçados (73). Lideram a lista de presentes artigos de uso pessoal, como roupas, calçados, perfumes, bolsas, bijuterias, acessórios, cosméticos, telefones celulares e eletrodomésticos.
As entidades que representam o comércio da Cidade apostam no alto fluxo de consumidores e consideram o Dia das Mães como o Natal do primeiro semestre. Por isso, reforçaram estoques, contrataram mais funcionários, investem na decoração de vitrines, promoções e preços mais atrativos.
Melhorias impactam positivamente nas vendas
Otimistas, a Associação Comercial e Empresarial de Guarujá (Aceg), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Guarujá e o Movimento Guarujá Comércio Forte apontam que a retomada da confiança do setor, recuperação do crédito e novos empregos colocam a economia de volta ao seu lugar.
A presidente da CDL Guarujá, Sandra Salvador, destaca o aumento da segurança na data. “Com um reforço maior da Guarda Municipal e da Polícia Militar, munícipes e lojistas se sentem mais protegidos, devido à grande circulação de pessoas nesse período. O aumento se deve também por causa do crescimento do emprego na Cidade e a criatividade dos lojistas”, avalia.
Já o presidente da Aceg, Henrique Leone, pontua que a expectativa é boa para a elevação do consumo. “Questões como a realização de obras públicas, transparência e desburocratização de serviços refletem no aumento da confiança dos empresários”, considera Leone.
O presidente do Movimento Comércio Forte, Carlos Eduardo, cita a execução de serviços públicos, como “o desentupimento de galerias, instalação de lâmpadas de led, colocação de lixeiras, poda de árvores, instalação de placas de estacionamento e pintura de guias, refletem no comércio. São ações que impactam nas vendas e atraem mais consumidores”, pontua Carlos Eduardo.
Lojistas apostam na criatividade para atrair clientela
Mesmo com um mercado online mais acessível, as lojas físicas ainda são fortes e buscam alternativas criativas, para chamar a atenção dos clientes. Há a distribuição de brindes, realização de sorteios e promoções que despertam o interesse dos consumidores para adquirirem o produto de perto.
Tuanne Garcia, gerente de uma loja de calçados e bolsas na Rua Amazonas, comenta que utiliza estratégias para atrair o consumidor, em uma disputa tão acirrada com e-commerce. “Temos brindes e sacolas de presente que vão com um cartão, que são ações diferenciadas. Elas fazem com que o cliente se sinta especial ao entrar em nosso estabelecimento”, destaca a comerciante.
Gerente de uma popular loja de calçados da Avenida Thiago Ferreira, Sueli Cairis, já percebe o aumento nas vendas, reconhece que a internet conquistou seu espaço, mas ainda existe o cliente que prefere conferir o produto. “Isso porque ele confia mais comércio físico. Ano passado nossa expectativa era grande, mas ainda no contexto de recuperação pós-pandemia”, relata.
Consumidores evitam comprar na última hora
Há quem goste de não correr riscos na hora de escolher um presente. Este é o caso de Raquel Moura e Camila Moura, mãe e filha, respectivamente. As duas vieram juntas para garantir o acerto na hora de presentear.
“Indicamos o presente, pois assim evitamos frustrações. Decidimos vir juntas e escolhermos o que gostamos. Então cada uma decide seu presente”, pontuou a filha Camila. “Tudo bem se não for surpresa. Gosto de ganhar o que eu preciso e não algo supérfluo, que não vou usar”, completou a mãe, Raquel.
Dizem que avó é mãe duas vezes. Por isso, Savelina Bruna, que possui três filhos e quatro netos, também foi às compras, mas para presentear sua filha. “Estou comprando uma sapatilha para ela, que afinal de contas também é mãe. E para mim também. O presente para a avó, aqui, ainda não teve, mas espero ganhar, pois sou mãe também”, conclui.
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