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Nova CPI tem 90 dias para finalizar relatório

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A Câmara de Guarujá, aprovou na tarde de ontem (terça,5), por unanimidade, a abertura de uma Comissão Processante para analisar novo pedido de impeachment contra o prefeito Válter Suman (PSDB). A formação da Comissão Processante também foi confirmada na 9ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal, que terá até 90 dias para concluir o processo.

Leia também: Câmara de Guarujá deve votar impeachment de Sumam nesta terça (5)

A decisão ocorre após o chefe do Executivo municipal ser alvo da 2ª fase da Operação Nácar, que é conduzida pela Polícia Federal e o aponta como o suposto líder de uma facção criminosa que desvia dinheiro público.

Os integrantes sorteados para a Comissão Processante são os vereadores Fernando Martins Peitola (MDB) – como presidente -, Santiago dos Santos Ângelo (PP) – como membro da comissão -, e Carlos Vargas (PTB) – como relator.

O vereador Santiago é citado no mesmo inquérito da Polícia Federal em que o prefeito é investigado, e, após ser sorteado, tentou declinar da participação, mas foi impedido pela Mesa diretora da Câmara.

Novo pedido de impeachment

O segundo pedido de impeachment foi protocolado na Câmara pelo engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves, após a Justiça Federal determinar o afastamento de Suman e o uso de monitoração eletrônica, assim como alguns outros investigados na 2ª fase da operação Nácar.

No novo pedido de Gonçalves, ele destaca que alguns vereadores da Casa, citados no inquérito da PF por terem sido beneficiados para favorecer o prefeito, deveriam ser impedidos de participar da Comissão. Este pedido, entretanto, foi negado pela Câmara.

Prisão e primeira Comissão Processante

O prefeito e o ex-secretário de Educação, Marcelo Nicolau, já haviam sido presos na primeira fase da operação, em setembro de 2021, mas ambos tiveram a liberdade provisória concedidas pela Justiça.

Uma primeira Comissão Processante instaurada após uma denúncia formulada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), também por intermédio de José Manoel Ferreira Gonçalves – que era presidente do partido na época, absolveu Suman. A sessão de julgamento durou cerca de 20 horas no Plenário da Câmara Municipal. Ao todo, 11 vereadores votaram contra, e cinco a favor do afastamento.

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