Brasil/Mundo
Conta de luz vai ficar mais barata no dia 16
Ministério de Minas e Energia prevê redução de 20%
O Ministério de Minas e Energia, por meio do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, anunciou nesta quarta-feira (6) que a bandeira de escassez hídrica, que acarretava uma tarifa adicional de R$ 14,20 a cada 100 KWh, não será mais aplicada a partir do dia 16 de abril. A partir desta data passa a vigorar a “bandeira verde”.
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Segundo o Ministério de Minas e Energia, a previsão é que a bandeira verde permaneça até o fim do ano, com a manutenção das atuais condições de chuvas. Ainda de acordo com o Ministério, o fim da cobrança extra deve resultar em uma redução média de 20% na conta de luz do consumidor residencial.
A bandeira de escassez hídrica vinha sendo aplicada desde setembro de 2021. Ela é a que possui a tarifa mais “salgada” nesse sistema de bandeiras. A bandeira foi uma medida adotada pelo governo para pagar a conta das termelétricas, que tiveram que ser acionadas pela falta de chuvas suficientes e também para tentar frear o consumo.
Entenda o sistema de bandeiras
Bandeira Verde: Não há cobrança adicional, pois as condições para a geração de energia estão favoráveis.
Bandeira Amarela: Há cobrança de R$ 1,87 a cada 100 kWh gastos, pois as condições para geração de energia já começam a apresentar dificuldades.
Bandeira Vermelha: Nesta bandeira há dois níveis de tarifas. No primeiro, é cobrado R$ 3,97 a cada 100 kWh, e no segundo, R$ 9,49 a cada 100 kWh. Nessa condição de bandeira vermelha, as termelétricas já estão sendo utilizadas.
Bandeira de Escassez Hídrica: Situação crítica, em que uma tarifa de R$ 14,20 é aplicada na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. Além de cobrir custos com a produção de energia, tem como meta desestimular o consumo.
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