Entre Sons e Tons
Covid-19 não dá trégua para atletas mesmo com protocolos rígidos
OLIMPÍADAS DE TÓQUIO
As Olimpíadas de 2020 vêm sendo, no mínimo, peculiares em relação às edições anteriores. Ainda sem a maior parte da população mundial vacinada, os cuidados para evitar aglomerações continuam, com testagem diária de atletas e comissão técnica. Atraída pelo clima dos jogos olímpicos eu trago nesta semana curiosidades dessa olimpíada imersa em desafios diários.
Mesmo sem púbico, um dos maiores obstáculos dos jogos, após sete dias de evento, ainda é o confronto ao Novo Coronavírus. Tóquio, sede dos Jogos Olímpicos, registrou na última terça-feira (27), o maior número de casos de coronavírus em um só dia desde o início da pandemia: 2.848 diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, contra 2.520, recorde anterior registrado em 7 de janeiro.
Segundo o comitê organizador não há como confirmar que a tendência de alta nos novos casos esteja relacionada às Olimpíadas na capital do Japão – embora mais de 150 pessoas ligadas ao evento tenham contraído o vírus, mesmo com os rigorosíssimos protocolos de segurança dos Jogos.
O comitê não confirma, mas o relatório daquela terça, 27, mostra que 153 pessoas ligadas aos Jogos Olímpicos de Tóquio contraíram o coronavírus desde o início do monitoramento, em 1º de julho. Desses, há atletas e treinadores entre os infectados, inclusive a dupla da República Tcheca no vôlei de praia masculino, que acabou perdendo por WO um dos jogos que disputaria, por causa do teste positivo em um dos atletas. O vírus não dá trégua.
PECULIARIDADES E CURIOSIDADE DAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO 2020
Mas, dentro das curiosidades do evento, há até mesmo fatos já bem conhecidos e que são reavivados na memória a cada edição dos Jogos. Como o atleta ‘besuntado de Tonga’, que reapareceu na cerimônia de abertura da última sexta-feira (23). Então vamos a algumas curiosidades que achei legal dividir com vocês:
Para começar, quem é o atleta besuntado de Tonga? O atleta de Tonga é Pita Taufatofua, que chamou a atenção já na edição Rio 2016, por desfilar da mesma forma em que se apresentou em Tókio. Besuntado de óleo e com o corpo musculoso à mostra. Os brasileiros rapidamente se lembraram do feito e o nome do país esteve entre os cinco assuntos mais comentados no Twitter. Pita é atleta de taekwondo para as Olimpíadas de Verão, esporte que começou a treinar aos cinco anos de idade, e também é esquiador cross-country, nos Jogos Olímpicos de Inverno.
Outra curiosidade: Os jogos de Tóquio serão os primeiros na história em que a função “stories” já está consolidada entre os usuários do Instagram. Nas Olimpíadas anteriores, o lançamento da função coincidiu com o fim dos jogos. Com a restrição de público imposta às Olimpíadas deste ano, atletas aproveitam para compartilhar o cotidiano da Vila Olímpica por meio da ferramenta. Nesse sentido, Douglas Souza, jogador de vôlei, ganhou fama recente pela abordagem bem-humorada da rotina no Japão.
Medalhas foram feitas de eletrônicos reciclados. Para a confecção das mais de 5 mil medalhas, foram usadas mais de 78 mil toneladas de materiais coletados descartados no Japão. Na Olimpíada do Rio, em 2016, as matérias primas recicladas representaram 30%. Segundo o site oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio, entre abril de 2017 e março de 2019, foram coletados mais de 6,21 milhões de aparelhos como celulares, laptops e câmeras digitais. O resultado: cerca de 5 mil medalhas de ouro, prata e bronze.
Se você tem assistido às Olimpíadas de Tóquio, pôde notar uma abreviatura desconhecida: ROC. A sigla significa “Comitê Olímpico Russo”, e é essencialmente uma brecha que permite aos atletas russos competir nas Olimpíadas enquanto seu país está banido dos Jogos por causa de seu escândalo de doping. Existem algumas regras específicas que o ROC deve seguir para deixar claro que não representa a Rússia. Os atletas russos podem jogar como atletas neutros — o que significa que eles não representam tecnicamente um país específico. Mais de 300 atletas estão fazendo isso nas Olimpíadas de Tóquio. A equipe ainda usa as cores do país, branco, azul e vermelho, mas, em vez da bandeira da Rússia, a bandeira do time exibe suas cores em uma chama olímpica, colocada acima dos cinco anéis olímpicos. Se um atleta ganhar o ouro, o “Concerto para Piano Nº 1” de Pyotr Tchaikovsky será tocado em vez do hino nacional russo.
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ARTISTAS QUE RESTAURARAM AS GRAVURAS DO SOBRE AS ONDAS, NOS ANOS 70
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