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Desafios à frente no segundo turno em Guarujá

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As urnas falaram, e Guarujá caminha para um segundo turno decisivo. Os dois candidatos: Farid Madi e Raphael Vitiello, agora se enfrentam nesta etapa final e têm em mãos não apenas a responsabilidade de conquistar o apoio dos eleitores que ainda estão indecisos, mas também a tarefa hercúlea de responder aos desafios profundos que a cidade enfrenta.

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Independentemente de quem vencer, o próximo prefeito terá que lidar com problemas estruturais históricos, equilibrando as demandas de crescimento urbano, social e econômico de uma cidade em transformação que terá na próxima década desafios logísticos com o aeroporto, expansão do porto e todo o desenvolvimento que podem trazer.

Um dos principais desafios para qualquer um dos candidatos será a crise hídrica que assola Guarujá. A cidade sofre há meses com a escassez de água, especialmente nos bairros periféricos, onde o abastecimento é irregular e precário.

A próxima gestão terá de adotar soluções urgentes e práticas, seja ampliando a rede de abastecimento ou garantindo a distribuição eficiente durante os períodos de maior demanda, como a temporada de verão. O que está em jogo aqui não é apenas o conforto da população, mas a garantia de dignidade para todos os moradores, independentemente de sua localização.

Guarujá também carrega o peso de um histórico preocupante de violência política e criminalidade crescente. Diariamente convivemos com a pressão do crime organizado.

O desafio é restaurar a confiança da população nas instituições e garantir que Guarujá não se torne refém de disputas políticas e interesses obscuros. A cidade precisa de uma liderança que tenha coragem para enfrentar essas forças e que traga estabilidade e paz a seus moradores.

O potencial econômico de Guarujá, com suas belezas naturais e proximidade à capital, é inegável. Contudo, essa riqueza turística está subaproveitada e, muitas vezes, mal gerida. A falta de uma infraestrutura adequada, somada à desordem urbana, limita o crescimento do setor.

A precariedade da saúde pública em Guarujá também será um ponto central no próximo mandato. O novo governo precisará reestruturar a pasta e dar atenção à contratação de pessoal. Tarefas nada fáceis com o dinheiro do orçamento de 2025 já comprometido.

Os desafios que se avizinham são imensos. A responsabilidade de quem vencer vai muito além da vitória nas urnas — será preciso coragem, transparência e, acima de tudo, uma liderança capaz de dialogar com a sociedade e de trabalhar de maneira efetiva para trazer as mudanças que Guarujá tanto precisa.

Se o próximo prefeito conseguir superar as diferenças políticas e priorizar as reais necessidades da população, poderá transformar não apenas a sua gestão, mas também o futuro da cidade.

O segundo turno é um momento decisivo, e a escolha que os eleitores farão nas próximas semanas moldará os próximos anos de Guarujá. Que a cidade saia fortalecida desse processo, com um líder à altura dos seus desafios.

Karina Mingarelli – Editora

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