É neste dia 06/10/2024… o que será!?

Sérgio Motti Trombelli

Olá, caro leitor. Na última matéria, me estendi bastante. Peço desculpas, mas foi motivado pela minha indignação. Se você perdeu o fôlego no meio, sugiro que retome de onde parou. Muitos me disseram que valeu a pena ler até o fim. Prometo que essa será mais curta.

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Vamos falar do próximo domingo – o dia do primeiro turno das eleições em nossa cidade, assim como em todo o Brasil. Vou falar de algum candidato? Não, já deixei claro várias vezes que não fazemos partidarismo nesta coluna.

Hoje, quero abordar o momento importante que todos nós vamos vivenciar. Mesmo que você não goste de política, você tem que votar. É lei. E, já que é obrigatório, que seja bem feito.

Tudo o que nos envolve no cotidiano é impactado pela política – salários, saúde, educação, segurança, lazer, e o uso do dinheiro público, entre outras coisas. Em resumo, política é a arte de administrar a polis, seja a cidade, o estado ou a nação. Quem cria e aprova as leis são aqueles que definem nosso destino, porque a lei determina o que podemos ou não fazer.

Em outras palavras, os eleitos vão administrar nossa vida, já que tudo depende da legislação (criada pelo legislativo), da justiça (avaliada pelo judiciário) e das ações (executadas pelo executivo). Nada acontece fora dessas esferas.

Escolher um candidato é uma decisão pessoal. Você vota em alguém por motivos que fazem sentido para você: simpatia, credibilidade, trabalho pela cidade, um bom plano de governo, parentesco, ou até esperanças de melhorias como a casa própria, o asfalto da sua rua ou um “favorzinho” na prefeitura.

Seja qual for a razão, o voto é seu. Mas, no instante em que você confirmar o voto, ele passará a pertencer ao candidato escolhido. Por isso, não adianta reclamar depois que as coisas estão ruins – a responsabilidade é sua.

Como já publiquei aqui antes, José de Mestre tem uma frase célebre: “Cada povo tem o governo que merece.” Na democracia, você concede a alguém o poder de comandar, e, depois disso, não há como voltar atrás. Se a gestão for boa, ótimo; se for ruim, pena, pois serão mais quatro anos de “bondades” ou “maldades” administrativas que você terá que suportar por conta de sua escolha.

Portanto, busque o melhor candidato, de acordo com sua consciência. Se ele ou ela não for eleito(a), pelo menos sua escolha foi consciente. De qualquer forma, todos seremos corresponsáveis pelo que virá.

Depois de eleitos, os governantes estarão sujeitos ao seu escrutínio. Você terá o direito de reclamar, exigir e exercer seu papel democrático. Participe dos destinos de sua cidade.

Não se omita. Seja um membro ativo da comunidade. Crie associações, forme grupos de debate, escreva artigos para jornais, faça abaixo-assinados, participe da associação de bairro. Quem não é visto, não é lembrado. Quem não pede, não é atendido.

Não fuja da sua responsabilidade de ser atuante em prol de você e de todos. Nós, da imprensa, estaremos sempre vigilantes, prontos para analisar, aplaudir, oferecer sugestões, colaborar e, quando necessário, criticar.

Que vençam aqueles que, por meio do seu voto, receberam a grande oportunidade de fazer o bem aos moradores de Vicente de Carvalho e Guarujá.

Teremos confirmações e surpresas. Vamos acompanhar.

Até lá.

Sérgio Motti Trombelli
Professor universitário e palestrante cristão