Editorial da Semana – Da divisão no ‘zap’ à divisão de um povo

Este domingo, dia 30 de outubro, será uma data que entrará para a história do Brasil. As eleições de segundo turno acontecem em todo o país e definirá o presidente do país para o mandato 2023 a 2026. Em alguns estados também acontece a decisão para governador.

O processo eleitoral de 2018 apresentou uma nova situação que poucos brasileiros souberam como lidar ao longo desses 4 anos – a polarização além das eleições, em uma disputa no que ficou popularmente chamado de terceiro turno das eleições.

A tensão entre duas ideias de país agora chega ao final em um embate que poderia ter ocorrido lá mesmo 2018. Quem sabe como seria o hoje o nosso cenário politico sem os últimos quatro anos de fake news e consequentes ataques às instituições? [Quem tiver a resposta a esta questão precisa de desintoxicação da polaridade, porque há questões que não tem resposta.]

Hoje, o que é fato, é que a maioria das pessoas adoeceu com a política [quem aguenta tanto ‘meme’?] chegando ao ponto de banalizar assuntos importantes ou, relativizar a fome. E esse é o sinal claro de que a política em nosso país está sendo conduzida por um caminho muito errado, ou perigoso.

Não se discute política, se discute fofoca, fake news, e o debate político virou desafio de fãs clubes de políticos. Triste nação a nossa.

Há quatro anos, começamos discutindo com parentes nas redes sociais e aplicativos de mensagem e hoje estamos divididos como Nação. Somos seres humanos melhores hoje do que há 10 anos? E o que queremos ser daqui a 10 anos?

Domingo será um dia decisivo. Que seja feita a vontade do povo e que ela seja respeitada plenamente.