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Guarujá em Foco

Estiagem agrava falta de água em Guarujá e causa angústia entre moradores

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A falta de água tem prejudicado o funcionamento de escolas, comércios e, principalmente, o cotidiano da população, que convive com a incerteza de quando o problema será resolvido

Da Redação

A crise hídrica em Guarujá atingiu níveis alarmantes nas últimas semanas, afetando milhares de moradores, especialmente nas comunidades mais vulneráveis. A falta de água tem prejudicado o funcionamento de escolas, comércios e, principalmente, o cotidiano da população, que convive com a incerteza de quando o problema será resolvido.

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O desabastecimento prolongado tornou-se uma fonte de estresse para muitos, que buscam alternativas precárias para lidar com a situação. Nem sempre a água que abastece as famílias está própria para o consumo, pois estão armazenadas em recipientes nem sempre adequados.

Na última sexta-feira (6), em uma tentativa de buscar soluções imediatas, o prefeito Válter Suman participou de uma reunião emergencial com a Sabesp, na capital paulista, para cobrar ações rápidas diante da gravidade do problema.

Reservatório
De acordo com a Prefeitura de Guarujá, a Sabesp informou que a situação só deverá ser parcialmente amenizada com a entrada em operação do Reservatório de Morrinhos, previsto para novembro. Com capacidade para armazenar 10 milhões de litros de água tratada, o reservatório é considerado essencial para estabilizar o fornecimento.

Enquanto isso, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), anunciou uma série de medidas emergenciais para tentar minimizar os impactos da estiagem. Dentre as ações, destacam-se uma megaoperação de reparos na rede de distribuição, a troca de hidrômetros e a substituição de ligações antigas.

Além disso, a Sabesp prometeu ampliar o uso de carros-tanque, cada um com capacidade para transportar 8 mil litros de água, para abastecer as áreas mais afetadas.

Para tentar resolver o problema a médio prazo, a Sabesp aposta em projetos mais robustos, como a construção de uma tubulação subaquática entre Santos e Vicente de Carvalho, que deverá fornecer 500 litros de água por segundo a partir do próximo ano.

A Companhia também estuda o uso de uma balsa exclusiva para transportar água até Guarujá, mas nenhuma dessas medidas oferece uma solução imediata para a crise.

Enquanto o cenário não melhora, a população segue enfrentando a escassez, sem previsão concreta de quando a água voltará a correr regularmente nas torneiras. “Vivemos uma incerteza constante. Não sabemos se vai ter água amanhã ou na semana que vem, e isso tem gerado muita ansiedade em todos nós”, desabafa Maria José, moradora do bairro Santo Antonio ecoando o sentimento de muitos outros moradores.

A falta de água em Guarujá reflete um problema que vai além das condições climáticas. A falta de planejamento e de investimentos adequados para enfrentar crises como essa continua sendo uma das maiores preocupações da população.

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