Connect with us

Regional

Estivadores viram réus por invasão a navios

Publicado

em

Denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), 12 estivadores vinculados ao sindicato da categoria tornaram-se réus por invadirem dois navios atracados no Porto de Santos, no fim de outubro, e interromperem as atividades de carga e descarga nas embarcações.
Embora alegassem defender os trabalhadores representados pela entidade, os envolvidos ignoraram não só as normas de acesso aos terminais, mas também uma liminar de proteção proferida a pedido de uma das empresas operadoras para evitar ações como as registradas.
As invasões foram coordenadas pelo presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva), Rodnei Oliveira da Silva, conhecido como Nei da Estiva.
Na manhã do dia 25 de outubro, ele e nove colegas arrombaram os portões do terminal Ecoporto e acessaram o navio Grandhamburgo, paralisando os trabalhos. A investida se repetiu no dia 27, quando Nei, acompanhado de quatro pessoas, interrompeu as atividades do navio Prominent Ace, no terminal TEV, após alcançar a embarcação a bordo de uma lancha de alumínio.
Em ambas as ocasiões, os invasores foram presos em flagrante e liberados mediante o pagamento de fiança. Na primeira ação, o Sindestiva arcou com o pagamento de cerca de R$ 12 mil para a soltura do grupo. O valor é próximo ao que a entidade teve que desembolsar para liberar os estivadores após o segundo episódio (R$ 11,4 mil).
Os delitos praticados se inserem no contexto da disputa entre o Sindestiva e empresas operadoras dos terminais sobre a contratação de estivadores. Os sindicalistas tentaram justificar as ações alegando que as companhias estariam burlando o exercício da profissão com a admissão de trabalhadores com carteira assinada, ao contrário do que teria sido acordado com a entidade (a possibilidade de contratação apenas de mão de obra avulsa, vinculada ao sindicato).
A ação penal contra o grupo foi instaurada na sexta-feira (6), após a 5ª Vara Federal de Santos receber a denúncia que o MPF havia protocolado no dia anterior. Os réus responderão pelo crime tipificado no artigo 202 do Código Penal (invasão de estabelecimento industrial, comercial ou agrícola).


Lei Municipal do Marco da Ciência e Tecnologia

A Câmara de Guarujá aprovou, no último dia 26, o projeto de lei do Marco da Ciência, Tecnologia e Inovação do Município – que elaborou as diretrizes e propostas numa colaboração entre a Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Centro de Inovação Tecnológica de Guarujá, com a supervisão jurídica da Secretaria-Adjunta da Sedep.
A nova lei está entre as mais avançadas e completas do país, superando as legislações existentes em algumas capitais e até de alguns estados do Brasil. O objetivo do Marco da Ciência, Tecnologia e Inovação é propiciar condições para impulsionar empreendedores à criação e desenvolvimento de novos produtos e serviços no campo da ciência, da tecnologia e da inovação, e, com isso, melhorar os índices econômicos e sociais da Cidade, desde a geração de emprego e renda, passando pela atração de empresas, centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), instituições de Ensino, até o aumento de arrecadação de tributos.


3ª Parada de Natal de Bertioga

Evento ocorre no dia 21, às 20 horas, na Avenida Tomé de Souza

A terceira edição da Parada de Natal de Bertioga acontece no dia 21 de dezembro, a partir das 20 horas e deve atrair milhares de pessoas. O desfile inicia em frente ao Hotel 27, na Avenida Tomé de Souza e segue pela via até o Píer Licurgo Mazzoni, na Avenida Vicente de Carvalho, Centro.
Com 12 carros temáticos, o “Conversível das Noeletes”, as ajudantes do Bom Velhinho, inicia o evento em grande estilo. O desfile terá ainda carros iluminados, com temas como “Castelo das Princesas”, “Casa de Chocolates”, “Carrossel”, “Globo de Neve”, “Baú de Presentes”, “Fábrica de Brinquedos” e “Toca das Fadas”, entre outros, tornando a magia do natal ainda mais real para o público.
Uma das novidades para esse ano é a sonorização da Avenida Tomé de Souza com canções natalinas. Bertioga será a primeira cidade a utilizar esse recurso. Para fechar com chave de ouro, apresentação emocionante da Orquestra Geek Cordas da Cultura e do Ballet Municipal, no Píer.


Campanha arrecada cartela de remédios

Guarujá está realizando a Campanha do Blister, aquela cartela que acondiciona medicamentos. A iniciativa visa retirar da natureza este tipo de embalagem, que demora mais de 500 anos para se decompor. A ação começou em abril e desde o início encaminha os recipientes, com comprimidos ou não, para as Unidades de Saúde da Família (Usafas) para que sejam descartados corretamente. As embalagens podem ser entregues nas bibliotecas centrais Martins Fontes (Rua Quintino Bocaiúva, 183 – Centro), e Geraldo Ferraz (Rua Ceará, s/nº – Vicente de Carvalho).


Feira da Rua Tambaú

A Prefeitura realizará audiência pública para discutir possíveis alterações no local onde hoje funciona a feira livre da Rua Tambaú, em Vicente de Carvalho. A audiência será no próximo dia 16, e atende uma solicitação do Ministério Público do Estado de São Paulo. O evento acontece das 10 às 12 horas, no Centro Municipal de Capacitação Professor Carmine Felipelli, que fica no segundo andar da Biblioteca Geraldo Ferraz, na Rua Ceará, s/nº, Vila Santense, em Vicente de Carvalho.

As artimanhas de lúcifer

No início dos tempos existiu uma Constituição cósmica regida por leis imutáveis, inexoráveis e incorruptíveis. O regente supremo era a Luz, única realidade capaz de adentrar todas as impurezas sem se tornar impura. Os anjos, arcanjos e querubins se sujeitavam à essas leis e o estado natural era a harmonia. O anjo Lúcifer, chamado de “o portador da luz”, possuía uma relação íntima com o regente. Durante esses tempos felizes, uma ambição de ser igual à Luz começou a corroer a alma de Lúcifer e o fez rebelar-se contra a divindade. Liderando uma legião de anjos, o Arcanjo Miguel enfrentou o anjo rebelde e seus seguidores, travando-se um feroz combate, que resultou na derrota de Lúcifer e seu banimento como castigo para um planeta imaculado chamado Terra, situado na periferia de uma vasta espiral achatada conhecida como Via Láctea. Foi decretado então que os filhos da Terra, embora sendo filhos da Luz, recebessem o gene de Lúcifer e o transmitissem a seus filhos, e estes aos filhos de seus filhos.
Já bem à vontade em seu novo lar, o anjo caído decidiu reunir os descendentes mais qualificados na arte de produzir maldades e formou um grupo, a fim de elaborar uma Constituição terrena, contendo regras sobre como devem ser feitas as leis e como deve funcionar o poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário, além de outros órgãos como a Defensoria Pública e o Ministério Público. Sobre as leis na Terra, os legisladores decidiram que elas não deveriam ser claras, nem uniformes ou precisas, pois era preciso deixar espaço para interpretá-las e manipulá-las para o favorecimento pessoal, sem que dissessem que elas haviam sido corrompidas.
Para beneficiar os condenados por corrupção ou organização criminosa, ficou decidido que haverá uma Justiça de primeira e de segunda instância, mas sem nenhum papel na matéria criminal. Sua função será apenas colher provas, examinar os fatos e aplicar a pena, que só poderá ser executada após ocorrer o trânsito em julgado, isto é, quando todos os recursos da defesa houvessem sido esgotados, até ocorrer a prescrição do crime. No caso de recolhimento do infrator ao cárcere, a soltura do preso poderá ser facilmente lograda por meio de um Habeas Corpus, impetrado por um astuto advogado junto à um ministro da Suprema Corte.
A fim de favorecer criminosos e corruptos de grande capacidade intelectual, foi inserido no código de processo penal luciferino um artigo assegurando que os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República, os magistrados, governadores, prefeitos, parlamentares, ministros de confissão religiosa, advogados, delegados de polícia, embaixadores, membros do Ministério Público e do Tribunal do Júri, seriam recolhidos em prisão especial até serem efetivamente condenados.
Finalmente, com a intenção de proteger autoridades que ocupam cargos públicos importantes, suspeitas de terem cometido crimes, os legisladores de Lúcifer inseriram na Constituição o foro especial por prerrogativa de função – o Foro Privilegiado –, cabendo à Suprema Corte julgar o presidente e o vice-presidente da República, os membros do Congresso, o procurador-geral da República, os ministros de Estado e os comandantes das Forças Armadas. Foram ignorados direitos fundamentais como a vida, saúde, liberdade, educação, moradia e igualdade.
Quem então atuará em defesa da cidadania? Onde está o Arcanjo Miguel? Quem protegerá a sociedade das decisões arbitrárias?

Valdi Ercolani – Publicitário, cineasta e escritor, autor dos livros Inocêncio e a criança divina, O despertar do Inocêncio, Inocêncio e o início da Jornada, Inocêncio em busca do grande Homem


 

Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

VERSÃO IMPRESSA
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement

NOSSOS COLUNISTAS

Advertisement
Advertisement
Advertisement