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Estudo traça Mapa da Economia Paulista e setores estratégicos
A Desenvolve SP – O Banco do Empreendedor, instituição financeira do Governo de São Paulo, divulgou os resultados de um estudo, inédito, sobre as características econômicas de cada uma das 16 Regiões Administrativas (RAs) do Estado. O trabalho é dirigido a empresários, gestores públicos, estudantes e a sociedade paulista como um todo, com o objetivo de possibilitar que esse público conheça ainda mais as características específicas da sua respectiva região e, dessa forma, possa utilizá-las entre outras aspectos para empreender de forma mais assertiva e planejada.
Encomendado à Fundação Seade, o estudo identificou as potencialidades, desafios e oportunidades das 16 RAs. Para realizar a análise dos setores estratégicos foram considerados indicadores importantes ligados à Competitividade Regional (geração de empregos), ao Porte das Empresas Locais (por empregados), ao Dinamismo (faturamento das empresas) e ao Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). Anúncios de investimentos produtivos divulgados na imprensa também fizeram parte do estudo e ajudaram a apontar tendências setoriais e regionais da economia paulista.
Baixada Santista
Além de abrigar o maior complexo portuário da América do Sul e o mais importante da costa leste da América Latina, a Região Administrativa da Baixada Santista tem no pré-sal da Bacia de Santos um dos principais vetores de dinamização da sua economia, com impactos diretos em segmentos como a da siderurgia e a construção de embarcações, por exemplo. Com uma estrutura industrial marcada pela presença do refino de petróleo, metalurgia básica, químicas e plantas industriais, a RA da Baixada tem ainda como setores de destaque o de alimentos e minerais não metálicos, como a brita.
“Enquanto as grandes empresas detêm o maior número de postos de trabalho (mais de 97%) ligados à metalurgia e derivados do petróleo, nos setores químico e alimentício quem mais emprega são as pequenas e médias empresas, com 79,4% e 72,7%, respectivamente”, diz Nelson de Souza, presidente da Desenvolve SP.
Oportunidades
Segundo o Mapa da Economia Paulista, a Região da Baixada Santista ainda tem muito espaço para investir em inovação e tecnologia. As exportações industriais por média-alta e alta intensidade tecnológica atualmente representam menos de 4%, um percentual bem abaixo da média estadual que supera os 12%.
“Inovar para otimizar processos ou criação de novos produtos e serviços deve ser uma prioridade tanto das grandes empresas instaladas na região, como das micro, pequenas e médias. Quem não investe em novas tecnologias para agregar valor ao seu negócio se tornará cada vez mais obsoleto no mercado”, diz Souza.
Igualmente relevante para a região, o setor petroquímico apresenta boas oportunidades de crescimento para os empreendedores devido aos investimentos na ampliação das refinarias, implantação de escritórios por petroleiras e a expansão dos serviços de apoio à exploração do pré-sal, envolvendo projetos de engenharia, tecnologia da informação e instalação de dutos submarinos e estruturas metálicas.
Turismo
O estudo ainda chama a atenção para outras áreas estratégicas. “Com a recente concessão do aeroporto estadual de Itanhaém, a implementação do aeroporto civil metropolitano do Guarujá e ampliação do Cais de Outeirinhos, os setores do turismo e de construção civil representam grandes oportunidades. Empreendimentos imobiliários, hotéis, lojas e restaurantes são algumas das iniciativas que, bem planejadas, podem aquecer a economia local e colaborar com a geração de emprego e renda”, destaca Souza.
Vale ressaltar ainda que a população em idade ativa na R.A de Santos deve atingir 1,3 milhão em pouco mais de uma década. Desta forma, conforme aponta o estudo, investimentos em capital humano serão cada vez mais estratégicos para as empresas localizadas na região que desejam prosperar.
O estudo na íntegra pode ser consultado no site www.mapadaeconomiapaulista.com.br.
Bumba Meu Boi – Patrimônio da Humanidade
O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão foi consagrado como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, em reunião realizada em Bogotá, na Colômbia, nesta quarta-feira (11). A celebração foi reconhecida por unanimidade, e com louvor, pelo Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
“O Bumba Meu Boi maranhense constitui um complexo cultural que compreende uma variedade de estilos, multiplicidade de grupos e, principalmente, porque estabelece uma relação intrínseca entre a fé, a festa e a arte, fundamentada na devoção aos santos juninos, nas crenças em divindades de cultos de matriz africana e na cosmogonia e lendas da região”, diz nota da Unesco.
O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi é o sexto bem brasileiro a integrar a lista internacional junto com a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003), o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005), o Frevo: expressão artística do carnaval de Recife (2012), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013) e Roda de Capoeira (2014).
Bem avaliado
Os industriais brasileiros têm uma avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro. De acordo com pesquisa divulgada (11) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 60% deles consideram o governo ótimo ou bom, e apenas 7% avaliam como ruim ou péssimo; 26% acham que o governo é regular. A pesquisa da CNI sobre o governo Bolsonaro ouviu 1.914 empresários de todo país, entre os dias 2 e 10 deste mês. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e a confiança, de 95%.
Radares
O presidente Jair Bolsonaro não ficou feliz com a decisão da Justiça Federal em Brasília que revogou a suspensão da utilização de radares móveis nas rodovias federais do país e declarou que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer. O uso de medidores de velocidade móveis e portáteis está suspenso desde agosto, por determinação do próprio presidente Jair Bolsonaro.
Indisciplina
O Senado aprovou nesta semana (11/12) o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 148/2015, que extingue a prisão administrativa de policiais militares e bombeiros como punição por transgressões disciplinares. Os apoiadores do projeto avaliam que punições à indisciplinas de soldados (como cabelo ‘crescido’, atrasos, roupas desalinhadas) são exageradas e “coisa de tempos passados”. O projeto segue para sanção presidencial.
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