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Santos

Exame encontra formol em salmão comprado no Extra de Santos

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Peça de filé de salmão com pele estava com formol, segundo apontou laudo toxicológico - Foto: Arquivo pessoal/Fernando Salles

O laudo indicou estado avançado de putrefação e alto teor da substância formaldeído, popularmente conhecida como formol. O processo tramita na 6ª Vara Cível de Santos desde o fim de outubro 

Uma família está pedindo indenização por danos morais ao Extra, na Justiça, após identificar a presença de formol em uma peça de peixe comprada em um mercado da rede em Santos. O Extra informou que as alegações não condizem com as normas e procedimentos e que irá buscar mais informações a respeito para colaborar com as apurações para elucidar os fatos.

– Leia também: Câmara de Guarujá julgará pedido de impeachment do prefeito Válter Suman nesta quarta

O processo tramita na 6ª Vara Cível de Santos desde o fim de outubro. De acordo com o perito criminal Fernando Soares Salles, a filha dele, de 29 anos, comprou pouco mais de 1 kg de filé de salmão com pele, por R$ 89,57, no dia11 de setembro. A validade, apontada na etiqueta impressa no momento da pesagem, indicava que o alimento deveria ser consumido até o dia 13.

Salmão analisado tinha formol, segundo apontou laudo toxicológico – Foto: Arquivo pessoal/Fernando Salles

No dia seguinte à compra, com o restante do filé de peixe ainda na embalagem, o perito tirou o salmão da sacola e o lavou, na tentativa de tirar o odor dele, sem sucesso. Então, ele voltou ao supermercado com a nota fiscal e questionou os funcionários sobre o motivo do fedor. Eles tentaram trocar a peça por outro alimento.

“O funcionário trata isso com normalidade. Disse que, se estava estragado, ‘a gente troca’. Mas eu disse que não era questão de troca, era questão de crime contra a saúde pública”, relata. Fernando acionou a Vigilância Sanitária e, também, a Polícia Militar, para registrar a ocorrência.

Em seguida, Fernando levou o salmão à também perita criminal Paula Carpes Victorio, pensando que poderia haver algum tipo de conservante, e querendo provar que o filé estava, de fato, impróprio para consumo. No entanto, o laudo toxicológico o surpreendeu, pois indicou estado avançado de putrefação e alto teor da substância formaldeído, popularmente conhecida como formol.

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