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A Estância nas Eleições 2024

Farid Madi é eleito prefeito de Guarujá

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Neste segundo turno das eleições 2024, numero de abstenção supera 30% dos eleitores em Guarujá

Karina Mingarelli

Da Redação

Em um segundo turno marcado por alta abstenção, o ex-prefeito Farid Said Madi (PODE) foi eleito prefeito de Guarujá, juntamente com o vice Toninho Salgado, com 55,38% dos votos válidos, totalizando 83.652 votos. O candidato Raphael Vitiello (PP) obteve 44,62%, com 67.389 votos.

»» Leia também: Conheça as propostas dos candidatos a prefeito de Guarujá para o 2º turno

Em entrevista à imprensa após a divulgação dos resultados, o prefeito eleito destacou que acredita em um transição de governo tranquila e que o trabalho para o resgate da cidade é o foco das primeiras ações do grupo.

“As eleições acabaram e agora vamos focar em pacificar a cidade e planejar o resgate de nossa cidade”, disse Madi, entre vivas de comemoração de seus apoiadores, que se reuniram em frente ao prédio onde o ex-prefeito mora.

O próximo prefeito, que toma posse em 01 de janeiro de 2025, enfrentará o desafio de representar uma população onde quase um terço se ausentou, além de contar com o apoio de menos da metade do total de eleitores da cidade.

Com a totalidade das urnas computadas pelo Tribunal Superior Eleitoral(TSE), por volta das 19hs deste domingo (27), o número de abstenções chegou a 73.207 eleitores, representando 30,29% do total. Guarujá tem 241.669 eleitores.

Reprodução TSE

Esse percentual expressivo de ausências sugere desafios para a nova gestão no engajamento da população e na construção de uma base sólida de apoio.

Votos brancos e nulos também foram relevantes, somando 10,34% das escolhas feitas nas urnas.

Reprodução TSE

Primeiro turno

No comparativo entre os turnos, Farid Madi ampliou seu desempenho: no primeiro turno, ele obteve 42,54% dos votos válidos, enquanto no segundo turno alcançou 55,38%.

Raphael Vitiello também teve um avanço, passando de 25,49% para 44,62%, mas insuficiente para vencer.

O índice de abstenções subiu de 23,25% no primeiro turno para 30,29% no segundo, indicando um aumento no desinteresse ou falta de mobilização dos eleitores.

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