General Camilo de Campos diz que “sensação de insegurança em Guarujá é legítima”

Em Guarujá para participar de painel no evento Conexidades, o General Camilo de Campos, Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, diz que está atendo à situação na cidade e que policiais podem ser deslocados para Guarujá quando necessário

Da Reportagem

A manhã deste segundo dia da 5ª edição do Conexidades – Encontro Nacional de Parceiros Públicos e Privados” foi marcado pela explanação do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o general Camilo de Campos.

Para a nossa reportagem, o general comentou sobre a sensação de insegurança da população, em vista dos últimos acontecimentos na Cidade. “A preocupação que a população tem sobre o Guarujá é legítima”, disse.

“Eu acompanhei esses eventos todos que aconteceram aqui de perto, tanto em Vicente de Carvalho, como outros que ocorreram na Cidade. E um deles ocorreu próximo de onde estavam mais de 60 policiais. Isso nos coloca em atenção e em alerta. De tal modo que essa Região da Baixada tem ocupado muito a nossa atenção”.

Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o general Camilo de Campos

“Tenho conversado muito com a prefeita sobre a situação de Guarujá e temos uma predisposição enorme em deslocar policiais para cá, tão logo seja necessário”, garante.

Segundo o general, a segurança pública nasce nos municípios. “Neste evento estamos reunindo vereadores e prefeitos, em uma conexão de cidades. É importante falar sobre segurança, por que a segurança pública nasce nas pessoas. É no município que fica a conjugação perfeita entre munícipes, meios, policiais e vontade”. E continua: “É ali, por exemplo, que nasce o trabalho dos Conselhos Municipais de Segurança”, pontua.

Monitoramento

Outra situação apontada pelo secretário é que nem todos os municípios do estado contam com o sistema Detecta. “As câmeras não são apenas para fotografar placas de veículos. O Detecta é convênio assinado por mim na Secretaria, onde o Estado paga esse convênio Prefeitura, que coloca câmeras que envolvem uma plataforma avançadíssima de tecnologia da informação, para as bases criminais e bases civil”, afirma.

“Quando alguém registra um chamado no 190 de que um carro foi roubado ou furtado, ao passar pelo primeiro radar que tem o Detecta, esse veículo já vai acionar a viatura mais perto para que o carro seja apreendido”, exemplifica o general.

Segundo o secretário esse sistema está implantado em apenas 180, das 645 cidades do estado de São Paulo. “E essa é uma das mensagens que vim trazer aos presentes. É necessário adesão aos programas. Nesses três anos, houve o maior investimento da história em recursos finais para a Segurança Pública no estado de São Paulo”, afirma.

Ainda segundo o general, não existe índice pequeno quando se trata de segurança. “Um latrocínio já merece toda a nossa atenção. O ideal seria o crime zero, e as comunidades estão longe disso, mas nós estamos buscando isso”, pontua.