Professores serão os primeiros alcançados, seguidos dos demais colaboradores, estudantes e familiares
Com o objetivo de ampliar a inclusão social, neste segundo semestre a Prefeitura de Guarujá lançará um projeto inédito em toda a rede municipal de ensino. É o “Libras Mais’, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) que, inicialmente, alcançará os professores. Posteriormente, os demais colaboradores, alunos e familiares. A primeira etapa da formação presencial está prevista para os próximos dias 16 e 17 de agosto.
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Para desenvolver a proposta, a Prefeitura adquiriu um material de apoio personalizado. De acordo com a coordenadora de Educação Especial, Valéria Korik Franco, a primeira instrução aos professores será sobre como usar os jogos em libras que serão inseridos em sala de aula.
Após o treinamento presencial, a Seduc disponibilizará um curso de Ensino a Distância (EaD) de linguagem de sinais, que abrangerá além dos professores. Os demais colaboradores, assim como os estudantes e seus familiares também terão acesso ao recurso. A capacitação será divida em dois módulos de 30 horas e, ao final, os participantes receberão certificado.
Os mais de 34 mil alunos da rede municipal farão parte da iniciativa. A missão é proporcionar uma melhor comunicação de toda a comunidade com os deficientes auditivos e surdos.
Experiência diferenciada
Ivoneide Rodrigues, professora especialista em deficiência intelectual da sala de recursos multifuncionais da Escola Municipal Dr. Napoleão Rodrigues Laureano, no Jardim Maravilha, em Vicente de Carvalho, chegou à unidade em abril e está ansiosa para a nova experiência.
“Tenho certeza que a formação fará muita diferença em minha trajetória pessoal e profissional. Vamos fortalecer a importância de políticas públicas para um diálogo mais inclusivo e igualitário. Estou feliz que toda a comunidade participará”, relatou.
Já para a professora Marinilce Blum, que trabalha na unidade há 35 anos, a iniciativa é fundamental para que as pessoas entendam e valorizem mais as atividades da Educação Especial. “Sentíamos que essa formação era necessária, principalmente porque o número de crianças com deficiência auditiva dentro das unidades tem aumentado. Esse suporte nos dará um maior resguardo para continuarmos proporcionando ensino de qualidade”, pontua.
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