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Longevidade: preservar bons hábitos ao longo da vida

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Quando o assunto é construir hábitos saudáveis, especialistas garantem que para isso não existe idade.

Pelo menos biologicamente, não. A barreira que aparece é a social! Uma das pesquisas relacionadas à idade mais feitas em plataformas de pesquisas na internet é: “o que posso fazer aos 45 anos?”, como se essa idade fosse um marco impeditivo.

“Biologicamente, os 40 anos não são um marco do envelhecimento. Na verdade, o que acontece entre essa idade e os 50 anos é só a continuidade de processos que começaram lá pelos 30 e poucos, especialmente a perda de massa muscular e óssea. Então, essa questão é mais cultural do que biológica”, diz Natália Garção, médica geriatra.

Ela explica que o corpo tem seu pico de massa muscular aos 30 anos e, depois, ela vai diminuindo lentamente. “Na faixa dos 40 a 50 anos, também existem alterações no sistema imunológico, cardiovascular e algumas doenças crônicas podem aparecer. Mas essas mudanças naturais são menos sentidas quando se pratica atividades físicas regularmente”, completa.

E é nessa faixa etária que muitas mulheres passam pela menopausa, sendo esse sim um marco biológico importante. Depois dela, a incidência de osteoporose e osteoartrose costuma aumentar.

Um estudo publicado no jornal científico Age and Ageing monitorou mais de 46 mil pessoas e concluiu que adotar hábitos saudáveis, mesmo após os 80 anos de idade e em pessoas com diabetes, doenças cardíacas e outras comorbidades, está associado a uma maior expectativa de vida.

Quando o assunto é saúde, a idade cronológica não é o fator mais relevante. “Hoje a gente sabe que, além dos fatores genéticos, os hábitos de vida também influenciam a velocidade com que envelhecemos. Por isso, quem tem um estilo de vida saudável demora mais tempo para ‘envelhecer’”, afirma Natália Garção.

Quais hábitos saudáveis cultivar depois dos 40 anos?

Algumas doenças são mais prevalecentes conforme a idade passa, como pressão alta, diabetes, alguns tipos de câncer e, dependendo da faixa etária, síndromes demenciais.

“A gente sempre quer uma pílula mágica para preveni-las. Mas, quando olhamos para os estudos, todos trazem a questão dos hábitos de vida, o que envolve exercícios físicos, manejo do estresse, alimentação saudável e bom sono”, lista a médica geriatra Natália Garção.

Comece pela alimentação. Se a sua alimentação é rica em alimentos industrializados e processados é hora de virar a chave. “Vale a máxima: desembale menos, descasque mais”, orienta Garção. Montar um plano alimentar é rápido e faz toda a diferença na rotina, na saúde e na longevidade. Procure um nutricionista.

A segunda grande dica de especialistas é iniciar uma rotina de exercícios físicos. “Depois dos 40 anos ocorrem alterações que se diferenciam dos 20 e 30 anos. Então é importante que se encontre um equilíbrio entre o exercício e a capacidade física de cada um, o que inclui a funcionalidade dos ossos, músculos, articulações e sistema cardiovascular”, orienta.

Um programa de exercícios para essa faixa etária deve incluir atividades aeróbicas, ganho de força muscular, flexibilidade, coordenação e equilíbrio. As diretrizes internacionais recomendam pelo menos 30 minutos de atividade física moderada por semana.

Para evitar lesões e danos, basta fazer ajustes de acordo com sua capacidade física, e aqui entra a importância do acompanhamento de um profissional de educação física. Um profissional de saúde também ajudará a personalizar o programa de exercícios para quem tem doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial e obesidade.

Resumindo, enquanto houver vida, envelhecer faz parte. E está tudo bem! Talvez o desafio seja um pouco maior para quem se apegou a maus hábitos ao longo da vida.

#VEMPROVILA

Ginástica adaptada pode ajudar a começar a mudança

O Vila Souza Atlético Clube tem diversas modalidades esportivas para toda a família, em todas as idades. Para você que quer começar a mudar seus hábitos, criando uma rotina de exercícios, mas não sabe como começar, procure a professora Gil Régia no clube.

A profissional de educação física, além de ministrar aulas de ginástica localizada, com exercícios dinâmicos, de força e resistência, criou uma aula de ginástica adaptada para pessoas com problemas nas articulações ou sobrepeso.

Segundo Gil, somos movidos pela criação de hábitos e por isso é tão importante o desenvolvimento da autodisciplina e da constância nos treinos. “Nós não podemos deixar nossos desejos passageiros entrarem em conflito com o que sabemos que é o melhor a longo prazo”, explica a educadora.

“É preciso ter comprometimento com nossos valores e metas, e por isso mesmo quando bater aquela vontade de ficar em casa você deve lembrar da promessa que fez para si mesmo, levantar-se e ir atrás dos seus objetivos. Eu te prometo que a sensação de dever cumprido será uma enorme recompensa”, garante.

As aulas adaptadas com a educadora física Gil Régia acontecem as segunda, quarta e sextas-feiras, a partir das 9h15, na sala de ginástica das dependências do Vila Souza.

“Venha fazer uma aula experimental com a gente!”, convida a professora. O Vila Souza Atlético Clube, fica na avenida Artur Costa Filho, 48, no bairro Vila Maia. Entre em contato com a secretaria do clube e obtenha mais informações através do telefone: (13) 3329-1051 e (13) 3329-1092.

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