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Maio Vermelho alerta para perigos das hepatites

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Chegamos ao mês de maio e com ele o início de mais uma campanha de conscientização do Ministério da Saúde, com o objetivo de alertar a população sobre enfermidades que podem ser prevenidas através de exames e constante acompanhamento médico.

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Criado para conscientizar sobre a hepatite, o Maio Vermelho chega para falar sobre essa doença muitas vezes silenciosa, que causa inflamação no fígado, e que pode ser combatida com diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Os tipos de hepatites são: hepatite viral (A, B, C, D e E), hepatite medicamentosa, hepatite autoimune e hepatite crônica. As Hepatites são divididas segundo suas causas, mas todas têm uma coisa em comum: lesam as células do fígado.

Segundo informações atualizadas do boletim epidemiológico do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (DCCI/SVS/MS), nos últimos dez anos foram notificados 673.389 casos de hepatites virais no Brasil.

Destes, 168.036 (25,0%) são referentes aos casos de hepatite A, 247.890 (36,8%) aos de hepatite B, 253.307 (37,6%) aos de hepatite C e 4.156 (0,6%) aos de hepatite D. A distribuição proporcional dos casos variou entre as cinco regiões brasileiras.

A região Nordeste concentra a maior proporção das infecções pelo vírus A (30,1%). Na região Sudeste verificam-se as maiores proporções dos vírus B e C, com 34,5% e 59,3%, respectivamente. Por sua vez, a região Norte acumula 74,4% do total de casos de hepatite D (ou Delta).

Você sabe a diferença entres os tipos da hepatite?

Hepatites virais – São consideradas doenças infectocontagiosas, causadas por vírus, sendo já descritos 7 tipos. Podem ser transmitidas de várias maneiras, tais como: fecal-oral, alimentos e água contaminados pelo vírus, saliva, sêmen, secreções vaginais, leite materno, transfusão de sangue, agulhas contaminadas, instrumentos de manicure, pedicure, tatuagem, colocação de piercing, entre outros. Se não tratadas de forma correta, podem levar a cirrose hepática até câncer.

Hepatite alcoólica – É causada pelo consumo excessivo e prolongado de álcool. Seu desenvolvimento é lento, por isso pode levar anos para dar sinais de sua existência. Este tipo de hepatite não é contagiosa, e além dos sintomas comuns à doença, o enfermo pode sentir também acúmulo de fluidos no abdômen, convulsões, insuficiência renal e do fígado. Se não for tratada a tempo, pode evoluir ainda para cirrose e falência hepática. Hoje, o principal tratamento para esta doença é a interrupção do consumo de álcool.

Hepatite medicamentosa – Pode ser causada pelo uso prolongado de medicamentos, ou pela sensibilidade a alguns componentes que compõem certos medicamentos. não é contagiosa e os sinais e sintomas comuns à doença podem aparecer repentinamente. Este tipo de Hepatite deve ser tratado rapidamente para reduzir os impactos que a intoxicação pode causar ao fígado. Vale a pena também ficar atento ao uso prolongado de medicamentos como Paracetamol e Nimesulida, que são metabolizados no fígado.

Hepatite autoimune – Este tipo de hepatite pode ser causado por uma falha no sistema imunológico. De forma geral, é como se nosso próprio corpo começasse a atacar as células do fígado, o que pode levar a um quadro de hepatite crônica. Não é contagiosa e acredita-se que está relacionada à alterações genéticas. Além dos sinais e sintomas comuns à doença, pode causar coceira leve na pele, dor nas articulações e inchaço na região abdominal. Para evitar esta forma da doença, é importante manter exames de rotina em dia.

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