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Guarujá em Foco

Máscara opcional: Especialista defende educação para cultura da prevenção

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médico infectologista Marco Antonio Barbosa dos Reis, ex-secretário de Saúde de Guarujá, diz que a medida é um avanço e motivo de comemoração para a população

Para especialista, medida deve ser comemorada, mas é preciso reforçar cultura da prevenção

O Governador João Doria anunciou nesta quinta-feira (17) a flexibilização do uso de máscaras em todos os ambientes, com exceção do transporte público – e seus respectivos locais de acesso, como estações de Metrô – e nos locais destinados à prestação de serviços de saúde.

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Antes do anúncio do governador, o assunto já vinha gerando discussão em diversos meios sobre a predominância da pandemia de covid-19, e suas muitas variantes em circulação, enquanto governos estudavam retirar de vez as medidas de restrição como o uso das máscaras em locais fechados.

Até esta quinta-feira (17), cerca de 10 capitais e o DF já haviam tornado o uso das máscaras facultativo.

Na região, o abrandamento das restrições anunciado em fevereiro pelo Governo não teve impacto significativo no número de internações por covid-19. Pelo contrário, em Guarujá, o número de internados e infectados vem caindo e, chegou a zerar o número de internações em UTIs exclusivas por algumas semanas.

O médico infectologista Marco Antonio Barbosa dos Reis, ex-secretário de Saúde de Guarujá, diz que a medida é um avanço e motivo de comemoração para a população, já cansada de tanta restrição.

“Com certeza é um avanço e motivo de comemoração, mas a discussão sobre a prevenção ao contágio precisa ir além do transporte público. Quantas pessoas usam elevadores por dia? Então é preciso discutir um pouco melhor as particularidades da situação e encontrar soluções para enfrentamento sem que novas restrições sejam necessárias”, diz.

Dr Marco também aponta que educar para uma cultura da prevenção nas classes mais vulneráveis é uma discussão importante aos governos. “Hoje a população está mais consciente sobre a utilização de máscara, e vai de cada pessoa definir se sente seguro para usar ou não. Mas é preciso informação sobre as corretas práticas de prevenção às doenças respiratórias e cuidados para o sujeito saber julgar quando usar a máscara ou não”, pontua.

E faz o alerta. “Vamos comemorar essa liberdade após tanto sofrimento nos últimos dois anos de pandemia. Por outro lado, é preciso manter a vacinação, que é a melhor proteção não apenas para a convid-19, mas diversas outras doenças, como a gripe que já está chegando, por exemplo”, destaca.

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