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Moradores do Areião não aguentam mais conviver com a falta de água

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“Não dá para conviver com a falta de água e aceitar que isso é normal e que a empresa Sabesp está certa em não fornecer água regularmente na região da Enseada, especialmente nas comunidades”. O desabafo é do morador da Rua Maria Geralda Valadão, Cleiton Souza, na região da Enseada, que vem sofrendo com o desabastecimento de água potável na sua casa há cerca de três meses.

O bairro conta com algumas vias urbanizadas, mas nesse trecho, muitas ruas (vielas) são de terra e as moradias não contam com a caixa de reservação (caixa d’água), dependendo da rede de abastecimento da rua para ter água em casa. É justamente essa parcela importante da população que vem sofrendo com o abastecimento irregular.

“Quase todo dia eu abro chamado na Sabesp, porque independente de ter caixa d’água ou não, a obrigação da Sabesp é o fornecimento de água e isso não está sendo cumprido pela concessionária. É uma falta de respeito com o contribuinte. Eles se justificam passando ao consumidor a ideia de que cumpre a nós a obrigação de reservar água se quiser ter água para consumo a qualquer hora. Mas a obrigação é deles. Se eu não pago a conta eles me cortam, mas se eles não entregam a água o que acontece com eles?” questiona Cleiton, que tem mais de 30 protocolos junto à concessionária nesse período.

As queixas do morador não são isoladas. Os moradores de outros bairros na região também vêm registrando queixas de falta de pressão de água para subir nas caixas. “Tem semana que só temos água com pressão suficiente para subir na caixa uns dois dias. Nos outros dias, as torneiras ficam secas na maior parte do dia. Quando vem a noite, vem sem pressão, e acabamos ficando sem água no dia seguinte”, contou Eduardo Oliveira, morador no Jardim Virgínia II, que tem uma casa térrea.

Resposta
A reportagem entrou em contato com a Sabesp na última semana e, em nota, a empresa informou que naquele dia (5/7), a distribuição de água na Rua Maria Geralda Valadão ocorria de forma adequada e que “devido a este período mais seco do ano, nas últimas semanas pode ter havido alteração da pressão da água, o que é sentido principalmente em residências sem caixas-d’água dimensionadas para o consumo durante, ao menos, 24 horas (de acordo com as normas técnicas para instalações prediais).”

Sobre as queixas recorrentes de falta de água naquela região, também ocorridas no mês de junho, a Sabesp justifica que foi preciso a interrupção na distribuição de água “durante algumas horas em que foram necessárias manutenções em trechos das redes de distribuição”, e pontuou que “a reservação interna cumpre a função de manter o consumo interno do imóvel”.

Foto: Reprodução Google Maps

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