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Notas curtas, mas de longo alcance
• Pesquisa
Cada instituto de pesquisa tem sua metodologia, contudo, neste ano, pela primeira vez em todos os anos de estudo eleitoral da minha vida, nunca vi tanta falta de conformidade. Semana passada, pelo IPEC a diferença entre Lula e Bolsonaro era de 13 pontos, nesta semana pelo Quest é de 8 pontos. Desse jeito, fica difícil em quem acreditar
• Custo de vida
Feijão a R$ 7,00, leite a R$ 5,80, carne vermelha (em média) R$ 28,90, Arroz a R$ 18,90, café, pacote a R$ 11,99 e os remédios, então, todos com preços quase que dobrando. E os políticos continuam falando em asfaltar aqui, melhorar ali, criar rodovias ou estradas de ferro, ou quando não, um falando mal do outro. Será que estamos num mesmo país? O povo precisa ter condições de comprar alimentos e isto não está no discurso de nenhum candidato.
— Leia também: Tudo caminha para mudança
• Nanicos
Ciro com 7 ou 8%, Tebet entre 4 e 5%, e mais cada uma dos demais tendo 1% ou até, 05% , se somados chegam a uns 15%. O que isto quer dizer? Que para onde for a maioria deles a eleição estará ganha. Por isso, todos se esforçam para subir um pontinho sequer, afinal quanto mais tiverem, mais importantes serão no segundo turno e aí, sabe como é, um carguinho aqui, um ministério ali, e tudo fica igual nesta política brasileira.
• Primeiro turno
Com Lula subindo mais uns dois pontos, a vitória no primeiro turno volta a ser possível. Em cima disso as composições já começaram. Até Marina Silva, no passado, tiete de Lula, depois a mal-amada, e agora à casa torna como a filha pródiga. Com isso, a tese do voto útil se torna possível. Já não vimos isso antes?
• Ida de Bolsonaro em Londres
Não é que o Presidente Bolsonaro, que nunca foi a enterro de brasileiro nenhum dos mais de 600 mil portos pela covid, só para melhorar sua imagem política vai até no enterro da Rainha da Inglaterra?
• Bancada grande é fundamental
Se a Câmara e o Senado continuarem ditando as regras do orçamento, a tirania do legislativo vai perdurar no país por mais 4 anos e ser deputado ou senador será melhor do que ser presidente. No fundo, eles continuarão sendo os mesmos, nunca pensando em política para o povo e sempre buscando seus próprios interesses. Vale uma uma ressalva: tem alguns que são diferentes, mas “pero no muchos”.
• Saco cheio
E por hoje é só. A política continua igual nesta terra do patropi, e permanece a mesma m…. e eu já tô com o saco cheio.
Até.
Sérgio Motti Trombelli
é professor universitário e palestrante
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