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Ong Ação Comunitária transforma vidas com dedicação e profissionalismo

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Reabilitação e comunidade: Ong Ação Comunitária transforma vidas com dedicação e profissionalismo ao prestar serviços em fisioterapia e hidroterapia por meio de convênio com a Prefeitura de Guarujá; local atende ao público encaminhado pela rede municipal de saúde

Da Reportagem

Sala de fisioterapia com equipamentos de eletroestimulação, piscina para hidroterapia, bicicletas ergométricas, pranchas, escadas, são apenas aparelhos de fisio se não estiverem à serviço da vontade de fazer a diferença na vida das pessoas. Na ONG Ação Comunitária de Vicente de Carvalho, o dia a dia dos pacientes nesses equipamentos é dedicado a promover saúde e qualidade de vida.

— Leia tambémAulas presenciais retornam com 50% da capacidade em agosto

A prestação de serviços em fisioterapia e hidroterapia na entidade, que conquistou em 2019 subsídio da Prefeitura de Guarujá, atende ao público encaminhado pela rede municipal de saúde.

Prestes a completar um ano de atendimentos pela parceria, a entidade não parou os atendimentos devido à pandemia, e ampliou a assistência, recebendo os próprios pacientes para tratamento pós-covid, “pois sem esse trabalho é impossível seguir com os serviços de reabilitação em andamento nos pacientes que contraíram o vírus”, explica a fisioterapeuta responsável pela clínica há 6 anos, Dra Patrícia Carvalho.

“Nossa demanda pós pandemia cresceu e sem a fisioterapia e hidroterapia depois da alta médica da covid, esses pacientes poderiam ter sérias sequelas. Aqui eles encontram amor, carinho, dedicação e respeito, encontram uma família”, destacou o ex-vereador e presidente da Ong, Elias José de Lima, o Elias Primavera, agora Elias Paecará em referência ao novo local do projeto.

“Nosso trabalho iniciou em 2001, com o ex-vereador prof. Ernesto. De lá pra cá ampliamos a assistência e a Ong atua na cidade há 11 anos. Inicialmente no Jardim Primavera, e com a demanda crescente viemos para este espaço em Vicente de Carvalho (Rua Aristides Rodrigues de Castro 179/191, no bairro do Paecará). Nossa equipe é composta por 12 pessoas entre fisioterapeutas, técnicos e pessoal administrativo, e nosso objetivo é levar o melhor atendimento a todos que nos procuram”, explica o presidente.

A ong conta com parcerias de outras entidades de reabilitação, tanto em colaboração clínica quanto na manutenção da entidade, mas Elias ressalta que a parceria com a prefeitura de Guarujá é a que mais impacta na cidade.

“Aqui são atendidos cerca de mil pacientes de todos os cantos da cidade e que usufruem gratuitamente dos 2.880 atendimentos por mês previstos pelo convênio com o município. Porém, estamos além desses números: realizamos cerca de 4 mil atendimentos por mês. No próximo dia 21 de agosto nosso contrato, com fé em Deus, será renovado, e estamos contando com isso para atender mais pessoas aqui. Guarujá foi pioneiro ao oferecer o serviço de hidroterapia pelo SUS e tenho certeza que o prefeito Válter Suman não deixará que ocorra um retrocesso nessa conquista para a população”, disse Elias.

Pacientes aprovam serviços da ONG
A importância dos serviços oferecidos pela entidade também é destacada pelos usuários e principais interessados na manutenção do contrato e na ampliação do serviço pela municipalidade.

São pessoas de diferentes faixas etárias com problemas diversos, sejam eles causados após um trauma, um acidente vascular encefálico (AVE), por problemas de coluna ou mesmo de nascença, e que perceberam em poucas sessões o salto qualitativo na evolução de seus quadros clínicos.

“É gratificante perceber que nosso trabalho realmente impacta na vida dos pacientes. Cada paciente vem com uma indicação, mas como temos uma equipe multidisciplinar, muitas vezes nossa ação vai além do prescrito. Estar aqui para eles, deixa de ser um tratamento para se tornar um encontro social. A cada grupo vemos a troca entre eles, se ajudando, dando esperanças para o outro, contando suas experiências para incentivar o outro.”

“São coisas pequenas mas que mudam tudo no contexto geral. Isso faz com que a evolução ocorra de forma muito rápida. A fisioterapia aqui é complementada pela hidroterapia e por isso a evolução dos pacientes é rápida. É essencial para muitos dos atendidos”, conta a Dra Patrícia.

Histórias de superação e gratidão

“A dn. Zuleica veio depois de um AVE hemorrágico, que a deixou de cama. Chegou aqui sem movimentos. Hoje, ela é 100% independente, mas quando chegou aqui ela nem andava, dependia do marido e da irmã pra tudo. Agora vem e volta das sessões sozinha, entra na piscina sem precisar de auxílio”, conta a Dra Patricia. E Dn Zuleica completa: “Revivi, agora tenho qualidade de vida.”

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“A minha filha Juliana era atendida em outro local, mas não estava mais evoluindo, pois devido a problemas de infraestrutura na instituição o trabalho de reabilitação estava ficando incompleto. Só quando começou a aparecer os resultados nas terapias feitas aqui na ONG foi que percebemos como a atividade com disciplina, atenção e o carinho somam no tratamento. E os exercícios na hidroterapia são puxados!”, contou a mãe de Juliana, que teve paralisia cerebral.

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Dra. Patrícia e o paciente pós-covid-19, Antonio Carlos

“Durante a recuperação da coluna, acabei sendo acometido pela covid-19. Minha infecção foi mediana, mas ao final estava sem fôlego. Quando avisei que iria me ausentar devido a covid, eles me disseram para retornar após o período de quarentena, pois iria agregar o tratamento de fisioterapia respiratória na hidroterapia.
Foi uma grata surpresa a velocidade com que eu consegui reverter o quadro de cansaço. Após 15 dias, eu estava com a respiração suave e podendo retomar meu tratamento da coluna. Não é jogar confete na profissional, mas poder ter um tratamento dessa qualidade de forma gratuita não tem preço.” Antonio Carlos, paciente pós-covid, que iniciou na ONG encaminhado após uma cirurgia de coluna.

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A recuperação do jovem Juan Pablo, de 18 anos, é inspiradora. O rapaz sofreu um acidente de motocicleta em São Paulo em 11/04/2020, teve queimaduras em cerca de 80% do corpo e acabou perdendo as duas pernas. Após um período de assistência na Capital, se mudou para Guarujá sem expectativas de voltar a caminhar. Foi quando Juan encontrou apoio na ONG Ação Comunitária e pode dar prosseguimento ao tratamento iniciado em São Paulo. Por meio de uma instituição recebeu as próteses e hoje faz o acompanhamento para adaptação e reabilitação. “Todos aqui são comprometidos com a melhora dos pacientes. O local é bem acessível, a doutora assiste toda a fisioterapia, todo o acompanhamento é excelente. É um serviço essencial para quem precisa dos serviços”, destaca.

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Ong Ação Comunitária de VC

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