Para Guarujá, nova ligação entre Planalto e Baixada Santista deve atrair investimentos

Um novo acesso ligando o Planalto à Baixada Santista deve trazer reflexos positivos para economia de Guarujá, principalmente com relação à área portuária. É o que aposta a Prefeitura após participação no “Workshop: Debate sobre uma nova ligação do Planalto à Baixada Santista”, que ocorreu no último dia 19, no Instituto de Engenharia, em São Paulo.

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A partir de um amplo debate, o encontro abordou as plataformas logísticas do Rodoanel Leste, que podem configurar um novo corredor entre a cidade de Suzano (zona leste da Grande São Paulo) e o Porto. O objetivo foi agregar soluções de alta tecnologia para a infraestrutura do século XXI.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Adalberto Ferreira, foi um dos palestrantes convidados. “A expectativa de Guarujá é bastante positiva com essa proposta. Teremos um incremento de novos negócios em função da margem esquerda, resultando em um interesse muito grande nas áreas de Guarujá”, comentou, referindo-se às áreas retroportuárias.

Adalberto explica que Guarujá deverá participar de novas reuniões. “Os municípios mais diretamente ligados a esse traçado deverão providenciar estudos visando definir as obras complementares do novo eixo”.

Também participaram do workshop, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima; o presidente do Instituto de Engenharia, José Eduardo Jardim, além do diretor-presidente da Autoridade Portuária, Anderson Pomini. O encontro reuniu engenheiros, estudantes, técnicos, especialistas, operadores portuários, transportadores, terminais portuários, associações de classe, sindicatos.

A realização é do Instituto de Engenharia, com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP).

Projeto

Objeto de estudo do Instituto de Engenharia desde 2011, o novo acesso deve levar de 8 a 10 anos para ser concretizado. Trata-se de um tema de grande relevância referente à logística do Estado e de todo o País. O debate pontuou questões envolvendo a necessidade da nova ligação, contribuição, meio ambiente, engenharia de inovação, modelagens e fontes de investimentos.