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Por Onde Anda André

Bastidores do Esporte – Nelsinho Filho

Por Onde Anda – André Barbosa

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Por Onde Anda André

Nome – André Diogo Barbosa    
Apelido – Não tinha, era conhecido por André
Naturalidade – Ubatuba (SP)
Idade – 73 anos
Esporte – Futebol
Posição – Centroavante

Foi-se o tempo que o homem chegava aos 70 anos de idade e não tinha mais expectativa de vida normal. Prova do que estou falando está no futebol de várzea da Ilha de Santo Amaro, onde temos o orgulho de ver atletas como o nosso querido e popular André, um dos maiores centroavantes da Cidade, que, aos 73 anos de idade, esbanja saúde, vitalidade e bom futebol.

— Leia também: Por Onde Anda – Ubiracy (Bira)

Artilheiro nato, André começou sua história futebolística aos 10 anos de idade no E.C. Monte Cabrão, transferindo-se posteriormente para o infantil Brasil à convite do saudoso Moacir Mazagão.

A façanha ocorreu após um amistoso entre Monte Cabrão e Brasil, onde o pequeno centroavante marcou 3 gols. Não demorou muito e logo passou a jogar no amador.

Rápido, inteligente, habilidoso e goleador, características que o levou a ser disputado por inúmeros clubes da região. Nessa disputa, quem se saiu melhor foi o Itapema F.C., dirigido por Daltro Rodrigues que o manteve em seu quadro por 16 anos.

Posteriormente voltou ao Brasil A.C., presidido por Francisco Bosonkian, popilarmente conhecido com Ratica e dirigido por Agilberto Aires, o Baiano, ambos falecidos.

Entre amador e veteranos, André ainda defendeu as cores do Paecará, Santa Rosa, Portuários, Saldanha da Gama, Pescado Moura, Juventude da Nova Cintra, Moravia, Canadá, Barreiros, Conceiçãozinha, Santa Esmeralda, Boa Esperança, Clube dos XV, e, atualmente joga no 60ão do Comando E.C.

Por Onde Anda André

Time do Conceiçãozinha em 1978. André foi o artilheiro do campeonato com 25 gols. É o terceiro da esquerda para a direita (com a mão na bola).

Aposentado da Codesp e casado há mais de 50 anos com Terezinha Santana, nosso homenageado é pai de três filhos que lhe proporcionaram 10 netos.

“Tive o prazer e o orgulho de jogar ao lado do amigo André, tanto no Itapema quanto no Brasil. Ele era o “cara”, além de chutar forte e exibir as qualidades apontadas acima, também fazia as vezes de pivô, escorando os adversários, protegendo a bola e arrumando para quem viesse de trás completar a jogada. Simplesmente sensacional”.

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