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Prefeito de Guarujá, Válter Suman, permanecerá preso

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Ocorreu na tarde desta quinta-feira (16), a audiência de custódia que decidiu que o prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), e o secretário de Educação, Marcelo Nicolau, permanecem presos na Penitenciária 1 de São Vicente durante as investigações para apurar suposto esquema de desvio de dinheiro na rede pública de saúde.

A audiência aconteceu no Fórum Federal Prof. José Frederico Marques, em Santos e os políticos foram reconduzidos ao CDP de São Vicente. Os advogados do prefeito e do secretário vão apresentar recurso para que ambos respondam em liberdade.

Quando à condução da prefeitura de Guarujá, a vice-prefeita Adriana Machado (PSD), anunciou no início da tarde desta quinta-feira (16), que assumiu a administração municipal. Ela disse, por meio de nota, que ficará no cargo até que Suman reassuma suas funções na Prefeitura.

O prefeito e seu secretário foram presos em flagrante pela Polícia Federal (PF), na quarta-feira (15), durante a ‘Operação Nácar’, quando uma quantia em dinheiro, dois carros e uma motocicleta foram apreendidos pela Polícia Federal. Os agentes também estiveram em um prédio de luxo localizado na rua Carolino Rodrigues, no Boqueirão, em Santos, e em imóveis do prefeito e do secretário de Educação.

A operação da Polícia Federal está sob sigilo.

Prefeitura
Ontem, por meio de nota, a Prefeitura de Guarujá informou que a denúncia no MP refere-se a gestão dos contratos que o município manteve com a Organização Social (OS) Pró Vida, que, até março deste ano, geria 15 Unidades de Saúde da Família e a UPA Dr. Matheus Santamaria (UPA Rodoviária) e está sob intervenção municipal desde então devido as suspeitas de irregularidades e má gestão por parte da OS, que iam desde o não pagamento de salários, verbas rescisórias e fornecedores até falhas nas prestações de contas e perigo de desassistência ao público.

O governo ainda afirma que como não havia atendimento às notificações emitidas constantemente pela Secretaria Municipal de Saúde, foi decretada a intervenção, processo que culminou com a desqualificação da OS, decretada em julho, seguida por uma ação civil pública oferecida pelo município ao Judiciário, na qual é requerida, inclusive, ressarcimento de valores pela OS aos cofres públicos.

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