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Guarujá em Foco

Prefeitura de Guarujá amplia leitos de UTI e parcerias com hospitais da região

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Entre os novos parceiros estão o Hospital Casa de Saúde Guarujá, Hospital Guarujá, Instituto Mendonça Costa, Nucleomed, Clínica Radiológica de Santos e Instituto Visão do Bem

Karina Mingarelli
Da Redação

A Prefeitura de Guarujá anunciou recentemente uma série de medidas para expandir o atendimento e melhorar o acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS). A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) realizou um credenciamento público que resultou na seleção de novas instituições para a prestação de serviços de média e alta complexidade na rede municipal.

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Entre as principais mudanças, destaque para o aumento em 30% na oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a ampliação de consultas, exames especializados e cirurgias eletivas, “com a promessa de reduzir significativamente a fila de espera até o final do ano”, informa a Prefeitura em nota à redação do Estância.

O credenciamento incluiu sete estabelecimentos privados para atender pelo SUS, sendo quatro deles serviços hospitalares, incluindo o Hospital Santo Amaro, e outros três em Santos e Guarujá. Entre os novos parceiros estão o Hospital Casa de Saúde Guarujá, Hospital Guarujá, Instituto Mendonça Costa, Nucleomed, Clínica Radiológica de Santos e Instituto Visão do Bem.

A criação de novos leitos de UTI é um ponto mais celebrado pelo governo. “No Hospital Guarujá, por exemplo, 12 novos leitos de UTI estão sendo criados. Esse volume representa um aumento de 160% na geração de novos leitos de UTI na Cidade nos últimos oito anos, já que em 2017 eram apenas 20 leitos (no Hospital Santo Amaro) e agora chega a 52 leitos na rede municipal de saúde”, destaca a nota.

Além disso, 60% dos atendimentos do hospital serão destinados ao SUS, e o local passará a oferecer serviços de obstetrícia em breve.

Apesar das melhorias anunciadas, ainda restam dúvidas sobre o impacto financeiro dessas medidas. A redação do jornal entrou em contato com a Prefeitura para esclarecer como serão realizados os repasses financeiros para essas contratações, qual será o custo total dos convênios e quanto isso representará de acréscimo no orçamento da saúde.

Afinal, estamos em ano eleitoral municipal e o novo governo é quem deverá fiscalizar e pagar esses contratos.

Também buscamos entender de onde virá o recurso para cobrir essas despesas, especialmente em um cenário de grande demanda nos postos de saúde devido ao déficit de serviços justificado quase sempre pela falta de verba.

Em resposta às nossas indagações, a Secretaria Municipal de Saúde apenas “informa que todos os serviços serão custeados por recursos previstos no orçamento municipal, com fontes de recursos federal, estadual e municipal”. Aguardamos essas informações para trazer uma análise completa e transparente para os nossos leitores.

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