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Guarujá em Foco

Prefeitura recebe denúncia e notifica prédio em obras por focos de dengue

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Fiscais de controle e combate às endemias, e de vigilância sanitária, foram inspecionar o local que apresentava criadouros do mosquito Aedes Aegypti na sacada de um dos apartamentos

Após receber denúncia, a Prefeitura de Guarujá precisou notificar um prédio residencial em obras, na Rua Quintino Bocaiúva, no Centro, por apresentar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A iniciativa é da Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde.

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Agentes de controle e combate às endemias juntamente com fiscais de vigilância sanitária inspecionaram o local no último dia 4. Eles encontraram focos do mosquito, nas sacadas do 7º e 10º andares do edifício, e nos bueiros do piso térreo.

Para conter a proliferação do Aedes Aegypti, os agentes aplicaram nos criadouros, larvicida biológico. Depois, utilizaram uma vassoura para acabar com os ovos das larvas encontradas. O encarregado pela obra alegou que, como forma de prevenção, faz o uso de sabão em pó para acabar com possíveis focos, o que não é suficiente, segundo a Vigilância.

O agente de controle e combate às endemias, Edgar Grandolfo, esclarece que o ato de aplicar o produto nos criadouros é uma medida preventiva. “Eram sacadas e, com a chuva, aquela água transbordaria, levando as larvas de um lugar para o outro. Ao depositar o larvicida, acabamos com tudo o que está ali e as larvas que poderiam nascer”, destaca.

Notificação

No documento notificatório, consta a obrigação de mudança de conduta, ou seja, aumentar a frequência do uso de sabão em pó atrelado à utilização da vassoura. Dentro de 15 dias, a fiscalização retorna ao local, e caso os protocolos sanitários não sejam seguidos, a construtora responsável pela obra receberá um auto de infração por ferir a Lei Municipal 44/1998, que prevê a proibição de armazenamento de quaisquer objetos que sirvam de criadouros para larvas de mosquitos.

O fiscal da vigilância sanitária, José Ricardo Santos, destaca que as inspeções primeiramente são para os munícipes estarem atentos às medidas necessárias para conter a proliferação das larvas e, caso o problema persista, o local poderá ser multado. “O maior agente é a população. Nossa função é dar as coordenadas para que exista mudança na conduta, baseado na lei, para que a conscientização seja de todos”, analisa.

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