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Foto: arquivo pessoal

Regional

Professora é agredida por aluno de 15 anos em escola estadual de Cubatão, SP

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Foto: arquivo pessoal

Seduc-SP informa que o estudante foi suspenso e o caso está sob investigação

Uma professora de 62 anos foi agredida por um aluno de 15 anos após expulsá-lo da sala de aula em uma escola estadual de Cubatão, São Paulo. O incidente ocorreu na Escola Estadual Professor Waldomiro Mariani, localizada no bairro Jardim Nova República. A educadora relatou que foi empurrada pelo estudante e caiu sobre uma lixeira de metal, resultando em ferimentos nos olhos, braços e costela. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) confirmou que o aluno foi suspenso.

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O conflito teve início quando a professora pediu que o adolescente saísse da sala por estar conversando durante a prova. De acordo com a docente, o aluno, que já possuía um histórico de comportamento agressivo, reagiu com xingamentos e a empurrou fisicamente. “Ele veio na minha direção, peitou e me empurrou para trás”, afirmou a professora em entrevista ao g1.

Após o incidente, a vítima foi atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Imagens enviadas pela professora à equipe de reportagem mostram os hematomas que ela sofreu. O caso foi registrado como lesão corporal no 2º Distrito Policial de Cubatão, e a Polícia Militar foi acionada para averiguar a situação.

Desdobramentos e medidas adotadas

No dia seguinte à agressão, a professora foi encaminhada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e recomendada a se afastar do trabalho por 90 dias. No entanto, até o momento, ela não recebeu retorno do pedido de afastamento e teme ter que voltar ao trabalho antes de estar emocionalmente preparada. “Só de pensar em voltar, eu comecei a passar mal”, disse a professora.

A Seduc-SP informou que a escola acionou a ronda escolar imediatamente após o incidente, e os responsáveis pelo estudante foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos. O aluno permanecerá suspenso até que o Conselho Escolar determine as medidas disciplinares a serem adotadas. Além disso, a Diretoria de Ensino de Santos e a gestão escolar estão oferecendo suporte e acolhimento à professora.

O caso foi registrado no aplicativo do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva), e um profissional especializado está promovendo ações voltadas à cultura de paz na escola. A Seduc-SP reforçou que repudia qualquer forma de violência no ambiente escolar.

Fonte: G1

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